13/06/2014


HOJE NO

"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Miguel Macedo espera que não se possam 
repetir os 400 novos fogos diários 
"Não podemos ter situações como
. tivemos o ano passado"

 O ministro da Administração Interna defende que, apesar do reforço no dispositivo instalado para a época de incêndios florestais, não podem repetir-se situações como a de 400 novos fogos diários. 

"Não podemos ter situações como tivemos o ano passado, com 400 ignições por dia", disse Miguel Macedo, à margem da inauguração da nova esquadra da PSP de Santa Maria da Feira. 

 Segundo o ministro, aquelas situações obrigam "a uma dispersão do dispositivo e à não-concentração de equipamentos naquilo que é mais necessário, o que introduz uma dificuldade muito grande nos trabalhos". 


O governante sublinhou que os operacionais destacados para a época de fogos florestais tiveram este ano "muito mais formação e muito mais treino" e que se verificou, também, "uma enorme preocupação com as questões da segurança". "É exemplo disso a distribuição absolutamente maciça que fizemos daquele pequeno manual que recorda todos os procedimentos de segurança para bombeiros, para não termos as desgraças e tragédias que no ano passado se verificaram", afirmou o ministro. Miguel Macedo alertou, no entanto, que, "o dispositivo tem um limite, como têm todos os dispositivos". 

O agravamento das condições climatéricas, a condição mediterrânica do país e a situação em que se encontra parte do território florestal devido ao abandono de terras, são outros aspetos que poderão influenciar a época de fogos. "Esperamos que as coisas corram muito melhor do que no ano passado, mas esses são fatores que não ajudam e que penalizam este combate", concluiu o ministro. 

INCÊNDIO EM SEIA COMBATIDO POR 100 BOMBEIROS 
 Um incêndio florestal, com uma frente ativa, lavra desde as 14H10, no concelho de Seia, distrito da Guarda, e estava a ser combatido às 15H00 por 100 bombeiros e um helicóptero bombardeiro pesado, informou fonte dos bombeiros. 

O comandante do corpo de bombeiros de Loriga, António Mendes Alves, explicou não haver habitações nas imediações dos focos de incêndio. “Neste momento, estamos quase com o incêndio resolvido, mas não consigo ainda precisar o tempo de que precisaremos”, disse o responsável. 

De acordo com a página na internet da Autoridade Nacional da Proteção Civil, o incêndio lavra em Silvadal/Vide e Cabeça, no concelho de Seia. Estão envolvidos no combate às chamas 85 bombeiros, nove sapadores florestais e outros elementos. Vinte e sete veículos operacionais e um helicóptero bombardeiro pesado apoiam os bombeiros, informa a mesma página.

* É condição "sine qua non" para evitar o flagelo do ano transacto, que pelo menos sejam demitidos os ministros da Administração Interna e da Agricultura.

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