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Agência Europeia reavalia risco
de doses altas de ibuprofeno
A Agência Europeia do Medicamento anunciou esta sexta-feira ter reiniciado uma
reavaliação do risco cardiovascular ligado à toma de doses importantes e
repetidas de ibuprofeno, um dos anti-inflamatórios e analgésicos mais
usados.
"O risco cardiovascular vai ser
avaliado para uma dose importante de ibuprofeno (2.400 miligramas
mg/dia) tomada regularmente durante longos períodos", refere um
comunicado da EMA, citado pela Agência France Presse.
Todavia, a
agência indica que "nada aponta" para a existência de risco no uso de
ibuprofeno em doses baixas pela grande maioria dos pacientes.
As doses habituais de ibuprofeno são na ordem dos 200 aos 400 mg, três a quatro vezes por dia.
O
ibuprofeno é um medicamento comercializado desde os anos 1960 sob
diversos nomes comerciais, entre os quais Advil, Nurofen e Brufen (os
dois últimos em Portugal).
Segundo a EMA, o ibuprofeno "tem um
perfil de segurança bem conhecido", sujeito a avaliação, incluindo à do
risco cardiovascular "há vários anos".
Segundo uma análise dos
dados existentes, citados pela EMA, o risco de ibuprofeno tomado em dose
elevada (2.400 mg/dia) será equivalente ao do analgésico diclofenac
(comercializado em Portugal com o nome Voltaren) e cuja utilização é
desde o ano passado restrita a doentes que sofram de insuficiência
cardíaca ou que tenham antecedentes de enfartes ou acidentes vasculares
cerebrais (AVC).
Estes medicamentos fazem parte da família dos
anti-inflamatórios não-esteróides (AINS), associados a um fraco aumento
de risco de tromboembolismo arterial podendo, em certos casos, conduzir a
enfarte cardíaco ou AVC, particularmente em caso de utilização em doses
altas e por períodos prolongados.
O organismo acrescenta que o
seu comité para a avaliação de riscos em matéria de fármaco-vigilância
vai também avaliar a "interação entre o ibuprofeno e o uso de aspirina
em doses baixas, utilizada para reduzir o risco de enfarte ou de AVC, e
decidir se os conselhos dados atualmente aos profissionais de saúde são
suficientes".
A Agência Europeia do Medicamento aconselha, no
entanto, os pacientes a continuarem a tomar os medicamentos de acordo
com as necessidades e sublinha que a reavaliação não abrange cremes e
géis de ibuprofeno, mas apenas o medicamento tomado via oral.
* Não é preciso ser-se médico para adquirirmos alguns conhecimentos de saúde.
Ninguém ouse pensar que sabe de medicina por poder tirar informações na Web. O médico é insubstituível, foi por isso que durante uma catrefa de anos estudou o corpo humano nas suas várias componentes, foi por isso que se sujeitou a exames exaustivos para poder progredir, foi por isso que foi escrutinado até obter autonomia para o exercício da medicina.
Generalizadamente o médico é uma pessoa bem formada.
Quanto ao ibuprofreno, sabe-se que a gama conhecida como produtos "anti-inflamatórios" é de uma grande eficácia no combate à inflamação mas tem efeitos colaterais pesados. O grande problema está na auto-medicação destes produtos, com tomas erradas, sem prescrição clínica e com venda livre ou quase nas farmácias.
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