ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
Bebé deixado num carro
morre devido ao calor
São várias as incongruências nesta história
O pequeno Cooper (na imagem), de quase dois anos, foi encontrado sem vida, depois de ficar, alegadamente, esquecido no banco traseiro do carro do pai, Justin Ross Harris, durante sete horas, em Cobb, na cidade de Atlanta.
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O calor que se fazia sentir nesta região, cerca de 32 graus centígrados, determinou a morte da criança por hipertermia, isto é, excesso de calor. Os dados mais recentes estão a chocar a opinião
pública norte-americana: foram encontrados registos no computador do
pai de uma pesquisa efectuada, antes da morte do bebé, sobre o tempo que
levaria um animal a morrer dentro de um carro fechado, ou seja, nas
mesmas circunstâncias do que o filho.
O pai, responsável por levar o bebé à creche, tentou reanimar a criança num parque de estacionamento de um restaurante, em frente a várias testemunhas. Foi detido, sendo depois acusado de homicídio
involuntário, mas o decorrer da investigação tem vindo a apontar para
uma situação ainda mais grave. São várias as incongruências nesta
fatídica história.
Em comunicado, o chefe da polícia da cidade
de Cobb, John R. Houser, afirmou que "a cadeia de acontecimentos que
ocorreram neste caso não apontam para um simples caso de negligência e
serão apresentadas provas para sustentar esta alegação".
Se por um lado, hoje se sabe, através de testemunhas, que durante a hora do almoço
do dia da tragédia Justin se dirigiu ao carro, com o pretexto de
guardar algo; por outro, mais testemunhas, que estavam presentes quando o
pai tentou reanimar o filho, afirmaram que quando este saiu do carro
gritava: "O que fui eu fazer." Dizem, de forma bastante teatral e que
lhes dissera que o filho estava a engasgar-se, como conta o 'Daily
Mail'.
As opiniões dividem-se e uma onda de solidariedade já começou, sendo vários os que pedem a libertação de Justin. Milhares de pessoas
pelos Estados Unidos já assinaram uma petição para que as acusações
fossem retiradas e já tem 11 mil assinaturas. Na página da petição pode
ler-se que Justin era "um pai dedicado e que amava imensamente o seu
filho".
* Este pai é homicida, premeditadamente ou por negligência a justiça que descubra.
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