HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Projeto científico sobre cancro
vence prémio de inovação
Um projeto científico liderado pela investigadora Paula Videira,
da Universidade Nova de Lisboa, e que identifica um novo alvo
terapêutico para o cancro venceu o prémio Inovação
Blupeharma/Universidade de Coimbra.
O projeto “Anticorpos trifuncionais e tecnologias baseadas em
células dendríticas: uma abordagem combinada à imunoterapia para o
cancro” distinguiu-se entre os 29 projetos candidatos e receberá já 20
mil euros, podendo o prémio, contudo, chegar aos 50 mil, caso seja
provada a viabilidade de mercado da ideia.
O presidente do júri, Fernando Seabra Santos, professor catedrático e ex-reitor da Universidade de Coimbra, explicou que, “para a escolha do vencedor, foram considerados, entre outros critérios de avaliação, o mérito, a originalidade, a inovação e o elevado interesse para a sociedade”.
“A qualidade da equipa envolvida, a cooperação em rede e o mérito científico da proposta foram os principais fatores diferenciadores”, referiu Seabra Santos.
O prémio inovação Bluepharma/Universidade de Coimbra vai na nona edição e distingue de dois em dois anos um projeto de investigação inovador na área das Ciências da Saúde que tenha sido realizado total ou parcialmente em instituições portuguesas por investigadores nacionais ou estrangeiros.
O projeto da equipa liderada pela investigadora Paula Videira foi o escolhido entre 29 projetos candidatos de vários institutos nacionais e estrangeiros devido ao seu elevado potencial de desenvolvimento e aplicação no tratamento do cancro.
A equipa de Lisboa desenvolveu um anticorpo capaz de reconhecer o antígeno glicosídico, presente em mais de 80% dos carcinomas humanos, incluindo cancro da mama, cancro gástrico, cancro do pâncreas e cancro da bexiga e ausente em células normais.
Este antigénio tumoral surge na fase inicial do tumor, tornando-o um excelente candidato para atingir as fases iniciais de malignidade e assim controlar a progressão da doença. O desenvolvimento de anticorpos que simultaneamente atacam as células cancerígenas, são reconhecidos e ativam diferentes células do sistema imunitário, eliminando o tumor, traduzem uma nova estratégia de tratamento do cancro, que esteve na base da escolha desta candidatura.
A distinção, que tinha o valor de 10 mil euros e se destinava a premiar teses de doutoramento, passa a ser dirigida, a partir da edição deste ano, a projetos com capacidade de terem uma presença no mercado.
Paulo Barradas Rebelo, presidente executivo da Bluepharma – farmacêutica com sede em Coimbra – explicou que o novo perfil do prémio é “olhar para o futuro”, sublinhando a necessidade de estas ideias “terem potencial para chegar ao mercado” e criarem “valor para a sociedade”.
Sublinhou ainda a “adesão fantástica” de vários candidatos e disse querer continuar a “estimular o país a acreditar no fazer”.
O reitor João Gabriel Silva lembrou que instituições como a universidade de Coimbra necessitam de uma constante renovação, já que só assim se “mantêm vivas”.
Aludiu também à necessidade de o conhecimento ser transferido para a sociedade e para o mercado, de forma a servir as necessidades do país.
O grupo Bluepharma, presente em mais de 40 países, com 10 empresas e 400 funcionários, iniciou atividade em fevereiro de 2001 e tem sede em Coimbra. É uma empresa do setor da indústria farmacêutica de capital exclusivamente nacional, cuja administração é constituída por um grupo de profissionais ligados à área da saúde.
A atividade da Bluepharma engloba toda a cadeia de valor do medicamento, desenvolvendo-se em três áreas distintas: Investigação, desenvolvimento e registo de medicamentos; produção de medicamentos próprios e para terceiros; comercialização de medicamentos genéricos. É uma empresa de cariz fortemente exportador, com mais de 80% das vendas para o mercado internacional.
* INTELIGÊNCIA LUSITANA q.b.
O presidente do júri, Fernando Seabra Santos, professor catedrático e ex-reitor da Universidade de Coimbra, explicou que, “para a escolha do vencedor, foram considerados, entre outros critérios de avaliação, o mérito, a originalidade, a inovação e o elevado interesse para a sociedade”.
“A qualidade da equipa envolvida, a cooperação em rede e o mérito científico da proposta foram os principais fatores diferenciadores”, referiu Seabra Santos.
O prémio inovação Bluepharma/Universidade de Coimbra vai na nona edição e distingue de dois em dois anos um projeto de investigação inovador na área das Ciências da Saúde que tenha sido realizado total ou parcialmente em instituições portuguesas por investigadores nacionais ou estrangeiros.
O projeto da equipa liderada pela investigadora Paula Videira foi o escolhido entre 29 projetos candidatos de vários institutos nacionais e estrangeiros devido ao seu elevado potencial de desenvolvimento e aplicação no tratamento do cancro.
A equipa de Lisboa desenvolveu um anticorpo capaz de reconhecer o antígeno glicosídico, presente em mais de 80% dos carcinomas humanos, incluindo cancro da mama, cancro gástrico, cancro do pâncreas e cancro da bexiga e ausente em células normais.
Este antigénio tumoral surge na fase inicial do tumor, tornando-o um excelente candidato para atingir as fases iniciais de malignidade e assim controlar a progressão da doença. O desenvolvimento de anticorpos que simultaneamente atacam as células cancerígenas, são reconhecidos e ativam diferentes células do sistema imunitário, eliminando o tumor, traduzem uma nova estratégia de tratamento do cancro, que esteve na base da escolha desta candidatura.
A distinção, que tinha o valor de 10 mil euros e se destinava a premiar teses de doutoramento, passa a ser dirigida, a partir da edição deste ano, a projetos com capacidade de terem uma presença no mercado.
Paulo Barradas Rebelo, presidente executivo da Bluepharma – farmacêutica com sede em Coimbra – explicou que o novo perfil do prémio é “olhar para o futuro”, sublinhando a necessidade de estas ideias “terem potencial para chegar ao mercado” e criarem “valor para a sociedade”.
Sublinhou ainda a “adesão fantástica” de vários candidatos e disse querer continuar a “estimular o país a acreditar no fazer”.
O reitor João Gabriel Silva lembrou que instituições como a universidade de Coimbra necessitam de uma constante renovação, já que só assim se “mantêm vivas”.
Aludiu também à necessidade de o conhecimento ser transferido para a sociedade e para o mercado, de forma a servir as necessidades do país.
O grupo Bluepharma, presente em mais de 40 países, com 10 empresas e 400 funcionários, iniciou atividade em fevereiro de 2001 e tem sede em Coimbra. É uma empresa do setor da indústria farmacêutica de capital exclusivamente nacional, cuja administração é constituída por um grupo de profissionais ligados à área da saúde.
A atividade da Bluepharma engloba toda a cadeia de valor do medicamento, desenvolvendo-se em três áreas distintas: Investigação, desenvolvimento e registo de medicamentos; produção de medicamentos próprios e para terceiros; comercialização de medicamentos genéricos. É uma empresa de cariz fortemente exportador, com mais de 80% das vendas para o mercado internacional.
* INTELIGÊNCIA LUSITANA q.b.
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