HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Agricultura e hotelaria estão a destruir empregos, Estado e indústria a criar
Apesar da descida do desemprego, o número de
empregados voltou a cair. Dados do Instituto Nacional de Estatística
mostram que a agricultura é o sector que mais postos de trabalho
destruiu face ao último trimestre do ano.
O Estado e outras actividades administrativas foram quem mais criou.
O Estado e outras actividades administrativas foram quem mais criou.
O Inquérito ao Emprego do Instituto
Nacional de Estatística (INE) publicado esta sexta-feira, 9 de Maio,
revela uma quebra de 42 mil empregos. Dois sectores destacam-se no
contributo para esta contracção: agricultura; e restauração e hotelaria.
Ambas as actividades têm em comum a sua permeabilidade a variações
sazonais. No sector agrícola foram destruídos 30,3 mil empregos. No alojamento e restauração a queda é ainda maior: 37,2 mil.
São os dois principais responsáveis pela destruição de emprego. Do lado da criação de postos de trabalho, a indústria transformadora dá o contributo mais relevante, com um aumento de 22,2 mil. Mas são as variações nos dois sectores seguintes que são mais curiosas: actividades administrativas e dos serviços de apoio; e Administração Pública.
No primeiro segmento estão incluídas, entre outras, actividades de aluguer (carros, máquinas, etc), empresas de trabalho temporário, agências de viagem, limpeza, segurança e administração. Registaram uma contracção de 12,4 mil. No caso do Estado, estão incluídos vários departamentos da Administração Pública, Defesa e Segurança Social. Observou-se um crescimento de 9,1 mil pessoas.
Esta análise por sector de actividade também se reflecte numa abordagem por região do País. A sazonalidade parece ter tido um impacto significativo. As sete regiões do País contam histórias diferentes. Lisboa, Norte e Madeira têm reduções na sua taxa de desemprego, em -0,8, -0,6 e -0,6 pontos percentuais, respectivamente.
Contudo, Algarve, Açores e Centro apresentam agravamentos significativos, de 1,3, 0,7 e 0,5 pontos percentuais. O Algarve tem a taxa de desemprego mais alta do País (18,3%) e o Centro a mais baixa (11%).
Desemprego nos 15,1%
A taxa de desemprego voltou a recuar no primeiro trimestre de 2014, caindo 0,2 pontos percentuais face ao trimestre anterior, para os 15,1%. No entanto, o mesmo trimestre trouxe também uma contracção da população empregada (-0,9%). 788 mil portugueses continuam à procura de trabalho.
São os dois principais responsáveis pela destruição de emprego. Do lado da criação de postos de trabalho, a indústria transformadora dá o contributo mais relevante, com um aumento de 22,2 mil. Mas são as variações nos dois sectores seguintes que são mais curiosas: actividades administrativas e dos serviços de apoio; e Administração Pública.
No primeiro segmento estão incluídas, entre outras, actividades de aluguer (carros, máquinas, etc), empresas de trabalho temporário, agências de viagem, limpeza, segurança e administração. Registaram uma contracção de 12,4 mil. No caso do Estado, estão incluídos vários departamentos da Administração Pública, Defesa e Segurança Social. Observou-se um crescimento de 9,1 mil pessoas.
Esta análise por sector de actividade também se reflecte numa abordagem por região do País. A sazonalidade parece ter tido um impacto significativo. As sete regiões do País contam histórias diferentes. Lisboa, Norte e Madeira têm reduções na sua taxa de desemprego, em -0,8, -0,6 e -0,6 pontos percentuais, respectivamente.
Contudo, Algarve, Açores e Centro apresentam agravamentos significativos, de 1,3, 0,7 e 0,5 pontos percentuais. O Algarve tem a taxa de desemprego mais alta do País (18,3%) e o Centro a mais baixa (11%).
Desemprego nos 15,1%
A taxa de desemprego voltou a recuar no primeiro trimestre de 2014, caindo 0,2 pontos percentuais face ao trimestre anterior, para os 15,1%. No entanto, o mesmo trimestre trouxe também uma contracção da população empregada (-0,9%). 788 mil portugueses continuam à procura de trabalho.
* O desemprego não desceu, uma ficção dos inginheros dos números sobre o desespero dos desempregados de longa duração. E dos salários de miséria, alguém quer fazer estatística, alguém quer falar dos ordenados e mordomias de luxo dos deputados europeus que vamos eleger?
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