HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Juíza condena pedófilo a 7 anos
e dá-lhe um sermão
"Não
é com menores de 10 e 11 anos que deve praticar estes atos!", disse a
juíza para o réu Rodrigo Pereira, 29 anos, antigo catequista, depois de o
condenar a sete anos de prisão por 16 crimes de abuso sexual de quatro
rapazes, com idades entre os nove os e 11 anos.
A
juíza presidente do coletivo Maria José Cortes foi extremamente dura no
sermão final que deu ao antigo catequista de Aveiras de Cima
(Azambuja), depois de o condenar, em cúmulo jurídico, a sete anos de
prisão efetiva por 16 crimes de abuso sexual sobre quatro rapazes de
nove a 11 anos. Os atos incluiram masturbação do próprio aos menores,
cujas famílias são residentes na aldeia de Casais de Lagoa. Um dos
locais onde os abusos decorreram foi no anexo da capela da aldeia.
Com o arguido Rodrigo Pereira já de pé, a juíza pediu a sua atenção para o que lhe tinha a dizer: "Independentemente das orientações sexuais de cada um, não é com menores de 10 e 11 anos que deve praticar estes atos. Deve fazê-lo com pessoas adultas ou sozinho. São atos graves. São crianças. Podem ser muito desenvolvidas mas têm muito tempo para passar por estas coisas e têm de ser elas a descobrir para que a sua infância não seja colhida".
O arguido estava inicialmente acusado pelo Ministério Público (MP) de 14 crimes, mas em julgamento - que decorreu à porta fechada - o Tribunal do Cartaxo decidiu acrescentar mais dois crimes aos 14 pelos quais estava anteriormente acusado.
A juíza ainda acrescentou que, pelos 16 crimes e à razão de uma pena de um ano e oito meses cada um, a extensão da sentença podia ir até aos 26 anos de prisão. "O tribunal ficou-se pelos sete anos", referiu a magistrada, tendo pesado a favor do arguido a "confissão quase total dos factos e ter procurado tratamento médico (psiquiátrico).
O advogado Melo Alves, que representa o antigo catequista, garantiu, à saída do tribunal, que iria recorrer da decisão para o tribunal da Relação. "Não estamos na presença de 16 crimes mas de quatro crimes sobre quatro menores, na forma continuada", defendeu. Rodrigo Pereira encontra-se em liberdade e assim vai continuar até trânsito em julgado da decisão do tribunal.
Os abusos sexuais com as quatro crianças decorreram entre 2011 e 2012, numa casa abandonada, num anexo da capela, na residência da sua avó e nas casas de banho da escola primária, na localidade de Casais da Lagoa.
O coletivo de juízes considerou - com base nos vários relatórios e exames periciais realizados -- o arguido "ingénuo, imaturo e manipulador", alertando para o facto de, "caso o arguido não tenha o devido acompanhamento psiquiátrico", haver "o risco de vir a praticar o mesmo tipo de ilícitos".
Uma das vítimas filmou os atos sexuais com um telemóvel. A acusação, a que a agência Lusa teve acesso, sustenta ainda que o homem "fez sempre o pedido aos menores para que não relatassem o sucedido, pois se aquilo se soubesse podia ir preso".
O homem, natural de Vila Franca de Xira e decorador de arte floral, foi detido pelas autoridades, após familiares das crianças terem denunciado o caso, em 2012.
* Daqui a sete anos, se cumprir a pena na totalidade, virá para a rua e repetirá o crime. Se fosse advogada jamais defenderia um "filho da puta" destes. Desculpem a asneira.
Com o arguido Rodrigo Pereira já de pé, a juíza pediu a sua atenção para o que lhe tinha a dizer: "Independentemente das orientações sexuais de cada um, não é com menores de 10 e 11 anos que deve praticar estes atos. Deve fazê-lo com pessoas adultas ou sozinho. São atos graves. São crianças. Podem ser muito desenvolvidas mas têm muito tempo para passar por estas coisas e têm de ser elas a descobrir para que a sua infância não seja colhida".
O arguido estava inicialmente acusado pelo Ministério Público (MP) de 14 crimes, mas em julgamento - que decorreu à porta fechada - o Tribunal do Cartaxo decidiu acrescentar mais dois crimes aos 14 pelos quais estava anteriormente acusado.
A juíza ainda acrescentou que, pelos 16 crimes e à razão de uma pena de um ano e oito meses cada um, a extensão da sentença podia ir até aos 26 anos de prisão. "O tribunal ficou-se pelos sete anos", referiu a magistrada, tendo pesado a favor do arguido a "confissão quase total dos factos e ter procurado tratamento médico (psiquiátrico).
O advogado Melo Alves, que representa o antigo catequista, garantiu, à saída do tribunal, que iria recorrer da decisão para o tribunal da Relação. "Não estamos na presença de 16 crimes mas de quatro crimes sobre quatro menores, na forma continuada", defendeu. Rodrigo Pereira encontra-se em liberdade e assim vai continuar até trânsito em julgado da decisão do tribunal.
Os abusos sexuais com as quatro crianças decorreram entre 2011 e 2012, numa casa abandonada, num anexo da capela, na residência da sua avó e nas casas de banho da escola primária, na localidade de Casais da Lagoa.
O coletivo de juízes considerou - com base nos vários relatórios e exames periciais realizados -- o arguido "ingénuo, imaturo e manipulador", alertando para o facto de, "caso o arguido não tenha o devido acompanhamento psiquiátrico", haver "o risco de vir a praticar o mesmo tipo de ilícitos".
Uma das vítimas filmou os atos sexuais com um telemóvel. A acusação, a que a agência Lusa teve acesso, sustenta ainda que o homem "fez sempre o pedido aos menores para que não relatassem o sucedido, pois se aquilo se soubesse podia ir preso".
O homem, natural de Vila Franca de Xira e decorador de arte floral, foi detido pelas autoridades, após familiares das crianças terem denunciado o caso, em 2012.
* Daqui a sete anos, se cumprir a pena na totalidade, virá para a rua e repetirá o crime. Se fosse advogada jamais defenderia um "filho da puta" destes. Desculpem a asneira.
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