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HOJE NO
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Duzentas e duas transacções suspeitas comunicadas em 2013 no Vaticano
O número de denúncias passou de uma em 2011 para seis em 2012 e 202 em 2013
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Duzentas
e duas transações suspeitas foram comunicadas no ano passado à
Autoridade de Informação Financeira (AIF) do Vaticano, mas apenas cinco
casos foram transmitidos à justiça da Santa Sé, anunciou o diretor do
organismo.
Em conferência de imprensa, o diretor da AIF, René Bruelhart,
transmitiu pelo segundo ano consecutivo aos jornalistas os principais
dados do "relatório anual sobre a atividade de informação e vigilância
para a prevenção e luta contra 'lavagem' (de dinheiro) e financiamento
do terrorismo".
O número de denúncias passou de uma em 2011 para seis em 2012 e 202
em 2013. "Isso não significa que tenham sido cometidas mais infrações,
significa apenas que o sistema de sinalização funcionou e funciona. A
tomada de consciência foi bem maior", sublinhou.
"Uma suspeita não é uma prova, é uma distinção muito importante. Uma
suspeita é registada assim que alguns indicadores mostrem que dada
transação não foi plenamente conforme" às normas internacionais, disse
Bruelhart.
O responsável atribuiu este número elevado ao novo sistema de
controlo mais rigoroso e eficaz, em vigor no Instituto para as Obras
Religiosas (IOR), conhecido como "banco" do Vaticano, e também a uma
maior "cooperação internacional possível devido a uma série de acordos
bilaterais".
O IOR gere contas bancárias de departamentos e funcionários do
Vaticano, ordens religiosas e diplomatas da Santa Sé, tendo lançado uma
série de reformas para aumentar a transparência, ao mesmo tempo que
encerrou contas suspeitas.
Uma nova lei adotada no outono do ano passado pelo Vaticano reforçou
as competências da AIF, depois da nomeação de Bruelhart, em 2012.
* Quem diria que o papa Francisco é chefe de Estado dum país corrupto.
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