HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Indicador de poupança das famílias
recua pelo oitavo mês consecutivo
O indicador de poupança APFIPP/Universidade Católica
recuou em marco, pelo oitavo mês consecutivo, baixando de 106 pontos em
Fevereiro para 105,9 pontos, indicam os dados hoje divulgados.
Começa-se também a notar uma descida na variação
trimestral das séries analisadas do indicador, variação esta que analisa
a tendência de poupança das famílias, sublinham a Associação
Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP) e a Universidade Católica, numa nota hoje divulgada.
O indicador de poupança atingiu o máximo histórico em Julho de 2013, nos 135,4 pontos.
"Com estes decréscimos que se vêm verificando no Indicador de
Poupança APFIPP/Universidade Católica dos últimos meses, começa a ser
perceptível a diminuição da poupança das famílias, cuja tendência,
medida pela variação trimestral das séries analisadas, indicia já uma
descida, depois de se ter mantido durante vários anos em níveis
historicamente elevados", salienta o documento.
O indicador de poupança APFIPP/Universidade Católica procura
antecipar a evolução da taxa de poupança das famílias portuguesas em
percentagem do Produto Interno Bruto (PIB), corrigida de efeitos de
sazonalidade, e resulta da análise ao comportamento de um conjunto
alargado de fontes estatísticas.
O indicador de poupança assume o valor 100 no último trimestre de 2000 quando a taxa de poupança foi de cerca de 8% do PIB.
Assim, cada 12,5 pontos do indicador representam cerca de 1% do PIB.
Quando o indicador atinge o valor 125 a poupança das famílias é cerca de
10% do Produto Interno Bruto português.
* Na actual situação só podem poupar os que roubam os cidadãos mais desfavorecidos.
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