HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Barroso:
Resgate teria sido mais duro
sem um português na Comissão
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, responsabilizou-se
esta manhã por uma maior preocupação social na implementação do programa
da ‘troika' em Portugal.
"Se não fosse um português à frente da Comissão Europeia a orientação
[para Portugal] teria sido muito mais no sentido do rigor, sem a
dimensão social, sem a dimensão do equilíbrio entre a consolidação e o
apoio ao crescimento", afirmou Durão Barroso à chegada ao congresso do
Partido Popular Europeu (PPE), que hoje elege o seu candidato oficial a
presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.
Durão Barroso, que hoje anunciou publicamente não estar disponível
para continuar no cargo, garantiu que ao longo do mandato fez "tudo o
que podia por Portugal", pelo que abandonará o cargo em Outubro com "a
consciência absolutamente tranquila" em relação ao seu desempenho e no
apoio a Portugal durante a crise financeira.
"Devo dizer que os momentos que mais sofri não foram tanto com a
crise do euro, mas com o que se passava no nosso país, e agora aqui na
Irlanda têm reconhecido o que fiz pela Irlanda, na Grécia também
acabaram de me distinguir com outra condecoração, se os outros países
reconhecem que fiz por eles o máximo que podia fazer, será que não o
faria pelo meu próprio país?", questionou Durão Barroso em declarações à
TVI e à agência Lusa.
Durão Barroso, que continuará a presidir à Comissão Europeia até ao
final de Outubro, diz que "ainda não" pensou no que fará quando
abandonar o cargo: "Agora estou concentrado até Outubro, depois logo se
verá. Portugal é o meu país, mas neste momento não tenho planos, não
tenho quaisquer planos."
* Um senhor muito convencido e fanfarrão, lembramo-nos muito mais das suas subserviências à Alemanha e França do que bater o pé pelo seu país, que também ajudou a afundar e do qual se pirou para ocupar o "tacho" que exerce.
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