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IN "SOL"
03/02/14
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Meco: um crime a investigar
Já aqui expus a minha opinião sobre as praxes, contrariando os que acham
haver boas e más: para mim, basta o princípio de humilhação (mesmo que
não seja física) de mais novos por supostos veteranos (e, na realidade,
os praxistas tendem a ficar veteranos muito tempo, porque obviamente não
apreciam o estudo e o saber), para as achar todas más, e incompatíveis
com o espírito universitário.
Vou hoje referir-me ao caso do Meco,
demasiado tempo em banho Maria de luto, numa total falta de respeito
pelas famílias realmente enlutadas. De resto, a princípio podíamos ter
dúvidas sobre o caso: mas depois de vermos a resistência do sobrevivente
em esclarecer a coisa, e a fuga ao esclarecimento de outras figuras da
Universidade (se assim se pode chamar à Lusófona) a que pertenciam as
vítimas – tudo indica haver razões suspeitíssimas para medo. E a prova
mais evidente foi aparecer um estudante da dita escola na RTP que,
apesar de afirmar não ter estado no local, não teve a menor dúvida em
desmentir com sobranceira segurança testemunhas que lá estiveram. São
demasiados indícios de que alguma coisa de grave se passou, e que deve
ser esclarecida. A começar pelo facto de a casa estar demasiado
arrumada, logo a seguir aos trágicos acontecimentos, sem se perceber
como (pois a maior parte dos inquilinos tinha morrido, e único
sobrevivente devia estar no Hospital).
IN "SOL"
03/02/14
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