ESTA SEMANA NA
" SÁBADO"
“Quem me dera ter cancro da mama”
Conheça a campanha polémica de uma organização que quer dar a conhecer o cancro do pâncreas
"Acabou de descobrir que tem cancro. Cancro do pâncreas. Nem sequer tem a
certeza da localização do pâncreas. Por isso, não pode ser um dos
grandes? Certo?" É este o ponto de partida para o vídeo de campanha da
britânica Pancreatic Cancer Action (PCA), que tem sido marcada por uma
grande polémica.
Na vídeo, a organização mostra vários doentes com cancro do pâncreas.
Uma mulher afirma: “Quem me dera ter cancro na mama”. Há também alguém
que diz que preferia ter cancro nos testículos.
Estas imagens revelaram-se chocantes para milhares de pessoas, que
responderam no Facebook e Twitter da organização. Os críticos dizem
também que esta campanha é “insensível” e “repugnante”.
Ali Stunt, a fundadora da PCA, que foi diagnosticada com cancro do
pâncreas em 2007, prestou várias declarações ao jornal ‘Daily Mail’.
“Quando descobri que esta doença tinha uma taxa de sobrevivência muito
baixa, cheguei a desejar ter outro tipo de cancro.”
“82% dos pacientes com este cancro morre no espaço de um ano, e a esperança média de vida é de apenas seis meses”, afirma.
Campanha e factos da doença
Na imagem, pode ler-se: "Quem me dera ter cancro da mama." Face à polémica, a fundadora da associação PCA tentou explicar a campanha. “Lamentamos se feriu alguém, e os nossos pensamentos vão para todos aqueles que estão afectados pela doença, seja ela onde for. Qualquer tipo de cancro é uma doença horrível e não desejo isto a ninguém, mas sei que há pessoas com cancro do pâncreas que preferiam ter um cancro com um melhor prognóstico (como o cancro da mama ou dos testículos)".
A campanha pretendia alertar para uma realidade chocante no Reino Unido, onde mais de 8 mil pessoas são diagnosticadas com a doença que tem uma taxa de sobrevivência de 3%, a mais baixa de todos os tipos de cancro.
Os sintomas frequentes da doença são dor na parte superior do abdómen ou nas costas, pele e olhos amarelados e urina escura, devido a icterícia, fraqueza, falta de apetite, náuseas ou vómitos e perda de peso.
Pessoas com sintomas semelhantes a estes devem consultar o médico, para que o problema (seja cancro ou não) seja tratado o mais rapidamente possível. Em Portugal, a doença representa 3% de todos os cancros detectados e é responsável por 5% da mortalidade por cancro.
Um ano após o diagnóstico da doença, menos de 20% dos doentes estão vivos, e só 3% sobrevivem 5 anos. Doentes com doença inoperável ou com metástases têm uma sobrevivência média de apenas 2-6 meses.
Na imagem, pode ler-se: "Quem me dera ter cancro da mama." Face à polémica, a fundadora da associação PCA tentou explicar a campanha. “Lamentamos se feriu alguém, e os nossos pensamentos vão para todos aqueles que estão afectados pela doença, seja ela onde for. Qualquer tipo de cancro é uma doença horrível e não desejo isto a ninguém, mas sei que há pessoas com cancro do pâncreas que preferiam ter um cancro com um melhor prognóstico (como o cancro da mama ou dos testículos)".
A campanha pretendia alertar para uma realidade chocante no Reino Unido, onde mais de 8 mil pessoas são diagnosticadas com a doença que tem uma taxa de sobrevivência de 3%, a mais baixa de todos os tipos de cancro.
Os sintomas frequentes da doença são dor na parte superior do abdómen ou nas costas, pele e olhos amarelados e urina escura, devido a icterícia, fraqueza, falta de apetite, náuseas ou vómitos e perda de peso.
Pessoas com sintomas semelhantes a estes devem consultar o médico, para que o problema (seja cancro ou não) seja tratado o mais rapidamente possível. Em Portugal, a doença representa 3% de todos os cancros detectados e é responsável por 5% da mortalidade por cancro.
Um ano após o diagnóstico da doença, menos de 20% dos doentes estão vivos, e só 3% sobrevivem 5 anos. Doentes com doença inoperável ou com metástases têm uma sobrevivência média de apenas 2-6 meses.
* Não somos capazes de julgar, uma pessoa com cancro, seja ele qual for, merece-nos o maior respeito.
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