HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
PCP vota contra condenação de crimes
na Coreia do Norte
O PCP ficou hoje isolado no voto contra uma deliberação do PSD, PS e
CDS-PP a condenar os "crimes contra a Humanidade perpetrados pelo regime
da Coreia do Norte", e advertiu para "campanhas" de desestabilização da
península.
.
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O
voto de condenação refere um relatório apresentado pela ONU na semana
passada "onde se acusa o regime norte-coreano de cometer violações
`sistemáticas, duradouras e graves" dos direitos humanos.
"Entre estas práticas, o relatório destaca as execuções públicas, violações, torturas e outras atrocidades apelidadas de `indizíveis" que têm vindo a ser perpetradas", destacam os partidos, no voto.
Com base em "testemunhos e relatos de sobreviventes e dissidentes norte-coreanos", o relatório da ONU demonstra que a "atuação da Coreia do Norte constitui evidentemente uma ameaça séria à paz nos limites das suas próprias fronteiras, como representa ameaça à segurança regional e internacional", refere o voto.
A deliberação propõe que a Assembleia da República se associe à Organização das Nações Unidas na "condenação dos crimes cometidos pelo regime norte-coreano contra o seu próprio povo e lamenta as vidas perdidas às mãos de um regime autocrático e repressivo".
Todas as bancadas aprovaram o voto, à exceção da bancada do PCP, que votou contra.
Numa declaração de voto, o grupo parlamentar do PCP justifica que "o relatório ainda não foi apresentado às Nações Unidas mas já teve a sua credibilidade internacionalmente posta em causa quanto à metodologia e conclusões".
"Trata-se de um relatório elaborado a partir de quatro audições realizadas em Seoul, Tóquio, Londres e Washington, que se insere em campanha de permanente tensão e conflito com vista à desestabilização da Península Coreana e à justificação da presença militar norte-americana nesta região", defendeu o PCP.
A bancada comunista frisou que o PCP defende um projeto de "liberdade, democracia, justiça e progresso social" e que é esse projeto que distancia o partido "de opções e orientações da República Popular Democrática da Coreia".
O relatório em causa, divulgado no passado dia 17, foi elaborado por uma comissão de inquérito criada em maio de 2013 pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.
"A comissão descobriu que violações sistemáticas, generalizadas e graves dos Direitos Humanos foram e são cometidas pela República Popular Democrática da Coreia [do Norte], e em muitos dos casos, essas violações constituem crimes contra a Humanidade", refere-se no relatório, elaborado por três juristas internacionais.
O relatório foi rejeitado pela Coreia do Norte, com o ministério dos Negócios Estrangeiros a considerar que o documento "distorce a imagem real do povo coreano que goza de direitos autênticos e está salpicado de puras mentiras e falsidades".
Numa nota divulgada na semana passada, o ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte acrescentou que interpreta o documento como "uma provocação por motivos políticos.
* Num partido, onde milita tanta gente séria, não se compreende este voto contra, que justifica as atricidades cometidas pela ditadura norte coreana. Não é preciso nenhum relatório da ONU para se saber o que sofre aquele desgraçado povo.
"Entre estas práticas, o relatório destaca as execuções públicas, violações, torturas e outras atrocidades apelidadas de `indizíveis" que têm vindo a ser perpetradas", destacam os partidos, no voto.
Com base em "testemunhos e relatos de sobreviventes e dissidentes norte-coreanos", o relatório da ONU demonstra que a "atuação da Coreia do Norte constitui evidentemente uma ameaça séria à paz nos limites das suas próprias fronteiras, como representa ameaça à segurança regional e internacional", refere o voto.
A deliberação propõe que a Assembleia da República se associe à Organização das Nações Unidas na "condenação dos crimes cometidos pelo regime norte-coreano contra o seu próprio povo e lamenta as vidas perdidas às mãos de um regime autocrático e repressivo".
Todas as bancadas aprovaram o voto, à exceção da bancada do PCP, que votou contra.
Numa declaração de voto, o grupo parlamentar do PCP justifica que "o relatório ainda não foi apresentado às Nações Unidas mas já teve a sua credibilidade internacionalmente posta em causa quanto à metodologia e conclusões".
"Trata-se de um relatório elaborado a partir de quatro audições realizadas em Seoul, Tóquio, Londres e Washington, que se insere em campanha de permanente tensão e conflito com vista à desestabilização da Península Coreana e à justificação da presença militar norte-americana nesta região", defendeu o PCP.
A bancada comunista frisou que o PCP defende um projeto de "liberdade, democracia, justiça e progresso social" e que é esse projeto que distancia o partido "de opções e orientações da República Popular Democrática da Coreia".
O relatório em causa, divulgado no passado dia 17, foi elaborado por uma comissão de inquérito criada em maio de 2013 pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.
"A comissão descobriu que violações sistemáticas, generalizadas e graves dos Direitos Humanos foram e são cometidas pela República Popular Democrática da Coreia [do Norte], e em muitos dos casos, essas violações constituem crimes contra a Humanidade", refere-se no relatório, elaborado por três juristas internacionais.
O relatório foi rejeitado pela Coreia do Norte, com o ministério dos Negócios Estrangeiros a considerar que o documento "distorce a imagem real do povo coreano que goza de direitos autênticos e está salpicado de puras mentiras e falsidades".
Numa nota divulgada na semana passada, o ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte acrescentou que interpreta o documento como "uma provocação por motivos políticos.
* Num partido, onde milita tanta gente séria, não se compreende este voto contra, que justifica as atricidades cometidas pela ditadura norte coreana. Não é preciso nenhum relatório da ONU para se saber o que sofre aquele desgraçado povo.
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