20/01/2014

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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Comunicado de Luís Marques Mendes

Luís Marques Mendes reagiu, esta segunda-feira, à notícia que faz a manchete da edição impressa do JN desta segunda-feira, enviando o seguinte comunicado: 

COMUNICADO 
- O "JN", na sua edição de hoje, publica uma notícia cujo título é "FISCO APANHA MARQUES MENDES EM VENDA ILEGAL DE ACÇÕES";
- Sobre este assunto, importa prestar os seguintes esclarecimentos:
1. Ao contrário do que é insinuado no título da notícia, nenhum facto me diz pessoalmente respeito, a saber:
a) o contrato de venda de acções a que a notícia faz referência não respeita a qualquer transacção pessoal feita por mim;
b) muito menos intervim em qualquer venda ilegal, e muito menos, ainda, em fuga ao pagamento de impostos;
2. Toda esta matéria tem a ver com relações entre empresas, de que fui gerente (e não sócio ou accionista) até há dois anos e em relação às quais, importa dizê-lo, há conflitos societários entre dois accionistas, objecto, inclusive, de processos judiciais em curso, há vários anos, e aos quais sou complemente alheio;
3. A única intervenção que tive na matéria tratada na notícia, foi ter assinado, em 2011, na minha qualidade de gerente, e conjuntamente com um outro gerente, um contrato de venda de acções, contrato esse de resto que nunca foi declarado ilegal ou inválido, por qualquer entidade, designadamente judicial, havendo até já duas decisões judiciais que o dão como válido e legal;
4. É em relação a este contrato, celebrado entre duas sociedades, que a Fazenda Pública de Viseu terá entendido, muito recentemente (já depois de eu ter cessado as minhas referidas funções de gerente) que a venda das acções foi transacionada por valor inferior ao que deveria ter sido;
5. A empresa visada pela Fazenda Pública (ao que entretanto apurei, por já não estar na Empresa há dois anos) contesta esta interpretação jurídico-fiscal, tendo oportunamente apresentado reclamação do acto tributário, não havendo ainda decisão do Fisco sobre a mesma;
6. O contrato de venda das acções visado na notícia, apesar de celebrado em 2011, estava na prática acordado desde 2008, ano em que os sócios, sem qualquer minha intervenção, acordaram tal compromisso em Acordo Parassocial;

7. EM CONCLUSÃO:
a) nada da notícia publicada tem a ver com o meu comportamento pessoal e, muito menos, com qualquer minha fuga ao pagamento de impostos;
b) em toda a minha vida, nunca tive um único incumprimento de natureza fiscal, seja na minha vida pessoal ou profissional;
c) o que está em causa em toda esta matéria é um interpretação jurídico-fiscal em torno do imposto aplicável a um determinado contrato, situação que é corrente na relação do Fisco com os contribuintes, e particularmente com as empresas;
d) Mesmo assim, e ao que também apurei, esta situação fiscal está por decidir.

Luís Marques Mendes

* Chama-se direito de resposta, Marques Mendes não goza de simpatia neste blogue, mas estamos sempre muito tranquilos em relação a insinuações ou calúnias, preferimos veneno quando temos a certeza e não é minimamente o caso!!!

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2 comentários:

Tété disse...

Já agora e sobre este artigo o que me diz ao que se segue, publicado hoje no blog "Aliás" do meu amigo RF:

" E não há ninguém honesto neste país?
- Haver, há, mas é muito cara.

Até, ele, Luís Marques Mendes, político impoluto, comentador televisivo, frontal e sempre antecipadamente bem informado, terá cedido à tentação do vil metal e vendido ações de uma empresa onde era gerente por um preço 60 vezes abaixo do valor de mercado. Este negócio suspeito lesou o Estado em 773 mil euros e foi detectado há semanas pelo Fisco.

Ao Jornal de Notícias, acredite quem quiser, diz o Luís não se lembrar de tal venda - uma ninharia 3,09 milhões de euros declarada por 51 mil! - e, espante-se quem ainda consegue,a ser culpado, o Luís, não será responsabilizado pelas Finanças porque, só não entende quem não saiba como estas tramoias se engendram,
a acção das Finanças incide sobre o sujeito passivo inspecionado, neste caso a empresa, e não em particular sobre quem assinou os ditos contratos, que seriam Marques Mendes e Joaquim Coimbra. O pagamento dos impostos em falta terão que ser realizado pelos actuais gerentes, mesmo que nada tenham que ver com a assinatura de tais contratos de compra e venda.

Que dirão dito os "inocentes" culpados no fim de contas? Talvez não se venha a saber. "

Possivelmente o direito de resposta do LMM é mais um saquinho de poeira que nos quer atirar aos olhos para ver se as bocas se calam.

Abraços.

A PXXDX DO CORREIO disse...

Cara TÉTÉ. Referimos no nosso comentário que Marques Mendes não gozava da nossa simpatia, no caso vertente deixamos que as autoridades se pronunciem sobre a denúncia do JN. Já agora lhe dizemos que MM é muito mais perigoso que 773 mil euros, sempre que se exibe na SIC faz uma apologia vergonhosa deste governo mesmo quando finge que o critica e isso sai-nos muito mais caro.
SEJA BEM VINDA AOS COMENTÁRIOS!!!
ABJEIAÇOS