HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Putin rejeita interferência
estrangeira na Ucrânia
O Presidente russo, Vladimir Putin, rejeitou hoje qualquer
"interferência" estrangeira na Ucrânia, condenando assim, de forma
implícita, a viagem da chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine
Ashton, a Kiev.
"Penso que o povo ucraniano é capaz
de resolver" os seus problemas "pelos seus próprios meios", afirmou
Putin, à saída da cimeira UE-Rússia, em Bruxelas. "A Rússia não
interferirá nunca" nesta crise, acrescentou, convidando em seguida os
europeus a fazerem o mesmo.
"Não posso imaginar como os parceiros europeus reagiriam se, em plena crise num país como a Grécia e Chipre, o nosso ministro dos Negócios Estrangeiros fosse participar numa manifestação anti-europeia e começar a dar conselhos aos manifestantes", exemplificou Putin.
"Se os ucranianos precisam de intermediários cabe-lhes a ele dizer isso, mas quantos mais intermediários há, mais problemas", insistiu.
Citado pela AFP, numa conferência de imprensa em Bruxelas, realizada a seguir à cimeira UE-Rússia, Putin garantiu que não irá rever os acordos assinados com a Ucrânia se a oposição chegar entretanto ao poder.
Garantindo que, sobre a Ucrânia, "não há divergência política" entre a Rússia e a União Europeia, o chefe do Estado russo acrescentou que, para o seu país, o que "prevalece é o interesse económico".
Recorde-se que o Presidente da Ucrânia, Viktor Ianukovitch, recusou assinar um acordo de associação com a União Europeia, em detrimento de um outro, que assinou com a Rússia. Foi aí que os protestos nas ruas da Ucrânia engrossaram e a onda de contestação ao regime de Kiev subiu de tom.
* Putin rejeita e a União Europeia acagaça-se, a Ucrânia é uma espécie de quintal da Rússia.
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"Não posso imaginar como os parceiros europeus reagiriam se, em plena crise num país como a Grécia e Chipre, o nosso ministro dos Negócios Estrangeiros fosse participar numa manifestação anti-europeia e começar a dar conselhos aos manifestantes", exemplificou Putin.
"Se os ucranianos precisam de intermediários cabe-lhes a ele dizer isso, mas quantos mais intermediários há, mais problemas", insistiu.
Citado pela AFP, numa conferência de imprensa em Bruxelas, realizada a seguir à cimeira UE-Rússia, Putin garantiu que não irá rever os acordos assinados com a Ucrânia se a oposição chegar entretanto ao poder.
Garantindo que, sobre a Ucrânia, "não há divergência política" entre a Rússia e a União Europeia, o chefe do Estado russo acrescentou que, para o seu país, o que "prevalece é o interesse económico".
Recorde-se que o Presidente da Ucrânia, Viktor Ianukovitch, recusou assinar um acordo de associação com a União Europeia, em detrimento de um outro, que assinou com a Rússia. Foi aí que os protestos nas ruas da Ucrânia engrossaram e a onda de contestação ao regime de Kiev subiu de tom.
* Putin rejeita e a União Europeia acagaça-se, a Ucrânia é uma espécie de quintal da Rússia.
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