09/12/2013

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

PSD defende voto contra 
libertação de Mandela de Cavaco

O PSD garantiu hoje que o actual Presidente da República teve um comportamento à altura quando Portugal votou contra uma resolução das Nações Unidas sobre Nelson Mandela e a favor de uma outra.

"O PCP aproveitou uma oportunidade em que não havia contraditório. Era uma declaração apenas e só relativamente a Nelson Mandela. Quisemos deixar clara esta posição. O que está em causa aqui é a posição do país e do Estado português perante a personalidade de Mandela", declarou o deputado social democrata António Rodrigues, nos Passos Perdidos do Parlamento.
O vice-presidente da bancada "laranja" respondia às acusações efectuadas pelo deputado comunista António Filipe, sexta-feira, por altura da aprovação de um voto de pesar na Assembleia da República pela morte do estadista sul-africano.

"Nessa altura, houve duas resoluções nas Nações Unidas que foram votadas. Uma delas que apelava à violência armada para alteração do regime político na África do Sul e outra que apelava à resolução pacífica dos conflitos nesse Estado", explicou.

O parlamentar do PSD esclareceu que "o Governo português votou contra a que falava de violência armada, que também incluía a libertação de Mandela, e votou a favor da libertação na situação em que se verificava a libertação pacífica do regime".

"(Mandela) Ele próprio reconheceu e esteve com o primeiro-ministro na altura, hoje Presidente da República, e assumiu que Portugal tinha tido um comportamento adequado relativamente ao apoio política à sua luta", disse.

O Parlamento aprovou hoje, por unanimidade, a deslocação do Presidente da República à África do Sul para representar Portugal no funeral de Estado de "Madiba", como Mandela é carinhosamente tratado.
Cavaco Silva já garantira que a posição de Portugal relativamente ao pedido de libertação de Nelson Mandela "foi sempre clara, do princípio ao fim", e que apenas foi recusada a luta armada.
A morte de Nelson Mandela, aos 95 anos, foi anunciada na quinta-feira à noite pelo Presidente da República da África do Sul, Jacob Zuma, motivando de imediato relações de pesar a nível mundial.
Mandela, que esteve preso quase trinta anos, foi o primeiro Presidente negro da África do Sul, entre 1994 e 1999.

* Aldraba em toda a linha o sr. deputado António Rodrigues e nesta notícia é um oportunista do não haver contraditório. A resolução das Nações Unidas não referia "violência armada" mas "luta armada", o que é substancialmente diferente.
- Deixe de ser aldrabão!

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