ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
China:
O fim dos campos de reeducação e a flexibilização da política do filho único
A China já aboliu formalmente os campos de "reeducação através do trabalho" e aprovou maior flexibilidade à política de filho único, revelou a imprensa estatal.
As decisões, que já eram conhecidas, foram formalmente tomadas
este sábado pelo Comité Permanente do Congresso Nacional Popular no
final de uma reunião de seis dias, refere a agência Xinhua.
A decisão de encerrar os campos de reeducação - criados há mais de
meio século - encerra uma cortina sobre um detalhe sombrio da história
moderna do país que tem sido criticada por grupos de direitos humanos e
que, agora, as autoridades admitem não serem mais viáveis.
A reeducação através do trabalho, introduzida em 1957 era uma forma
de lidar com os pequenos delitos, mas o sistema, que permite à polícia
aplicar, sem julgamento, penas até quatro anos acabou subvertido e
repleto de abusos.
Hoje, e de acordo com a imprensa nacional chinesa, o desenvolvimento
do sistema legal do país torna os campos "supérfulos" e a sua "missão
histórica" chegou ao fim.
* Após mais de 60 anos de terrorismo de estado, o PC chinês quer parecer democrático.
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