30/12/2013

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Kangamba não contratou 
brasileiras para prostituição

Advogado do general angolano defende que apenas artistas brasileiros se deslocavam a Angola, onde atuavam em diversos espétaculos.

O advogado do angolano Bento dos Santos ‘Kangamba' no Brasil, Paulo Iasz de Morais, afirma que o seu cliente não financiou o tráfico de mulheres, contratando brasileiras para eventos e não para prostituição.  

 "Ele [Kangamba] contratou diversos artistas do Brasil, mulheres e homens, que fizeram eventos e shows no seu clube de futebol, o Kabuscorp", declarou à agência Lusa, por telefone, Iasz de Morais. O advogado realçou que os artistas brasileiros são "comuns" em Angola. 

Kangamba é marido de uma sobrinha do presidente angolano, José Eduardo dos Santos. No fim de outubro, a Polícia Federal brasileira divulgou que era suspeito de ser o financiador de um esquema de tráfico de mulheres que enviava as vítimas para a prostituição em Angola, Portugal, África do Sul e Áustria, em troca de pagamentos entre os 10 mil dólares (7.290 euros) e os 100 mil dólares (72,9 mil euros).
A investigação aponta para que os suspeitos tenham movimentado cerca de 45 milhões de dólares (14,7 milhões de euros) em seis anos de atividade ilegal.
Cinco brasileiros acusados de serem intermediadores foram presos. O empresário Kangamba teve a prisão preventiva decretada, e o seu nome está na lista de procurados da Interpol, assim como o outro suspeito angolano, Fernando Vasco Republicano.
O advogado de Kangamba afirmou que o cliente recebeu a notícia sobre o processo com "surpresa e indignação" e que os factos apresentados pela polícia foram "distorcidos da realidade". Iasz acrescentou que Bento dos Santos trabalhava com empresas que intermediavam a viagem de artistas e que "jamais imaginava ter qualquer tipo de problema". 
O advogado disse também que a Justiça brasileira não é competente para julgar o caso, recordando que Kangamba tem imunidade diplomática e a suposta prostituição teria ocorrido em Angola e não no Brasil.
Iasz informou ainda que já apresentou um recurso contra o pedido de prisão preventiva do empresário no tribunal federal de São Paulo e que, caso não consiga, irá recorrer ao Supremo Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal, ambos em Brasília.
Esta não é a primeira vez que o nome do empresário aparece nas páginas dos jornais internacionais, que o dão como envolvido em casos de polícia: em junho foi notícia em França por envolvimento numa investigação em curso sobre a posse de elevadas quantias de dinheiro não declarado, e, nesse mesmo mês, foi noticiado que comprou uma casa no mesmo condomínio privado do futebolista português Cristiano Ronaldo, em Madrid.

*  O general Kangamba
    gosta de eventos de cama,
    coitada da Avelina,
    sendo tão boa menina,
    que só lhe resta a sina 
    de ter as sobras, caramba!

Voltei a rimar....

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