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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Kangamba não contratou
brasileiras para prostituição
Advogado do general angolano defende que
apenas artistas brasileiros se deslocavam a Angola, onde atuavam em
diversos espétaculos.
O advogado do angolano Bento dos Santos ‘Kangamba' no
Brasil, Paulo Iasz de Morais, afirma que o seu cliente não financiou o
tráfico de mulheres, contratando brasileiras para eventos e não para
prostituição.
"Ele [Kangamba]
contratou diversos artistas do Brasil, mulheres e homens, que fizeram
eventos e shows no seu clube de futebol, o Kabuscorp", declarou à
agência Lusa, por telefone, Iasz de Morais. O advogado realçou que os
artistas brasileiros são "comuns" em Angola.
Kangamba é marido de uma sobrinha do presidente
angolano, José Eduardo dos Santos. No fim de outubro, a Polícia Federal
brasileira divulgou que era suspeito de ser o financiador de um esquema
de tráfico de mulheres que enviava as vítimas para a prostituição em
Angola, Portugal, África do Sul e Áustria, em troca de pagamentos entre
os 10 mil dólares (7.290 euros) e os 100 mil dólares (72,9 mil euros).
A
investigação aponta para que os suspeitos tenham movimentado cerca de
45 milhões de dólares (14,7 milhões de euros) em seis anos de atividade
ilegal.
Cinco brasileiros acusados de
serem intermediadores foram presos. O empresário Kangamba teve a prisão
preventiva decretada, e o seu nome está na lista de procurados da
Interpol, assim como o outro suspeito angolano, Fernando Vasco
Republicano.
O advogado de Kangamba
afirmou que o cliente recebeu a notícia sobre o processo com "surpresa e
indignação" e que os factos apresentados pela polícia foram
"distorcidos da realidade". Iasz acrescentou que Bento dos Santos
trabalhava com empresas que intermediavam a viagem de artistas e que
"jamais imaginava ter qualquer tipo de problema".
O
advogado disse também que a Justiça brasileira não é competente para
julgar o caso, recordando que Kangamba tem imunidade diplomática e a
suposta prostituição teria ocorrido em Angola e não no Brasil.
Iasz
informou ainda que já apresentou um recurso contra o pedido de prisão
preventiva do empresário no tribunal federal de São Paulo e que, caso
não consiga, irá recorrer ao Supremo Tribunal de Justiça e ao Supremo
Tribunal Federal, ambos em Brasília.
Esta
não é a primeira vez que o nome do empresário aparece nas páginas dos
jornais internacionais, que o dão como envolvido em casos de polícia: em
junho foi notícia em França por envolvimento numa investigação em curso
sobre a posse de elevadas quantias de dinheiro não declarado, e, nesse
mesmo mês, foi noticiado que comprou uma casa no mesmo condomínio
privado do futebolista português Cristiano Ronaldo, em Madrid.
* O general Kangamba
gosta de eventos de cama,
coitada da Avelina,
sendo tão boa menina,
que só lhe resta a sina
de ter as sobras, caramba!
Voltei a rimar....
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