HOJE NO
"RECORD"
Dulce Félix:
«Pódio conquista-se não se promete...»
Nos últimos três anos, Dulce Félix foi sucessivamente 3.ª, 2.ª e 2.ª
no Europeu de Corta-Mato. Amanhã, em Belgrado, tentará a quarta medalha
consecutiva. “Claro que é um objetivo. Como objetivo será tentar a
primeira medalha de ouro.
Mas todas se treinaram para ganhar e a
irlandesa Fionnuala Briton, que venceu nos dois últimos anos, aparece
sempre muito forte nesta altura”, afirma Dulce Félix, que esteve em bom
plano (foi 2.ª) no Cross de Tilburg, na Holanda, há duas semanas, tendo
sido apenas derrotada pela jovem (20 anos) holandesa Sifan Hassan, de
origem etíope, naturalizada dias antes, mas que correrá a prova de
Sub-23 no Europeu. “Depois de ter desistido na Maratona de Nova Iorque,
fiz alguns treinos rápidos que correram bem e daí a minha ideia de poder
participar para tentar nova medalha.”
A atleta, que esta
época trocou o Maratona pelo Benfica, terá como adversárias seis das
sete primeiras da época passada e ainda a terceira de há dois anos, a
britânica Gemma Steel, que “substituirá” a terceira de 2012, Adrienne
Herzog. “O pelotão será forte como sempre. Em Tilburg fui mais rápida do
que no ano passado, quando ganhei. Mas as medalhas conquistam-se, não
se prometem…”, acrescentou. “O que me mete mais medo é o frio. Já no ano
passado corremos com neve mas este ano poderá haver ainda mais.”
Reforçadas
A
Seleção Nacional, que estivera seis anos no pódio coletivo (ganhando em
quatro delas), desceu no ano passado para o 6.º posto (penúltimo). Este
ano, continuará a não contar nem com Jessica Augusto nem com Marisa
Barros e não poderá utilizar ainda Sara Moreira, mãe há cerca de um mês.
“Mas este ano contaremos com a Salomé Rocha e a Catarina Ribeiro, que
estiveram muito bem nos Sub-23 há um ano [7.ª e 10.ª, respetivamente] e
que agora correrão entre as seniores”, afirma Dulce Félix. “Pelas provas
que têm feito, mostraram que são uma mais-valia. Além disso, a Anália
Rosa é inteligente e tem grande experiência. O meu receio é que haja
algum problema e alguém tenha de desistir, o que faria com que não nos
classificássemos…”, conclui a principal figura da equipa nacional.
* A esperança deve manter-se mesmo quando não se ganha, BOA SORTE!
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