HOJE NO
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Confederação patronal moçambicana diz que empresários estão a abandonar o país
A CTA, a maior confederação patronal de Moçambique, disse hoje em
Maputo que vários empresários abandonaram o país, devido aos sequestros,
e alertou para "uma grave crise económica" por causa da tensão militar
na região centro.
UM PARAÍSO EM MOÇAMBIQUE
SERÁ CATAMOIO?
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Dezenas de pessoas, maioritariamente empresários e outras,
aparentemente prósperas ou seus familiares, foram sequestradas nos
últimos dois anos nas principais cidades moçambicanas, muitas libertadas
a troco de avultadas somas dinheiro de resgate.
Paralelamente à onda de raptos, o centro de Moçambique vive uma grave
instabilidade militar, devido a confrontos entre o exército moçambicano
e homens armados da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo),
principal partido da oposição.
A frequência das viagens num dos troços da principal estrada do país,
no centro, reduziu-se drasticamente, porque a circulação é feita por
escoltas militares, que também não têm escapado a ataques atribuídos à
Renamo.
Em comunicado enviado à Lusa, a CTA (Confederação das Associações
Económicas de Moçambique), afirma que a vaga de sequestros obrigou
vários empresários a fugirem do país e a tensão militar vai provocar uma
"grave crise económica".
"Vários colegas do setor empresarial já se viram obrigados a
abandonar o país, familiares de trabalhadores dos grandes projetos
abandonam o país. Este clima não é saudável à atração de investimentos
e, por essa via, à criação do tão almejado emprego no país. Os prejuízos
a nível da comunidade empresarial poderão degenerar em grave crise
económica", aponta a nota de imprensa.
Recentemente, a mineira anglo-australiana Rio Tinto aconselhou os
familiares dos seus funcionários expatriados a saírem temporariamente de
Moçambique, devidos à situação de insegurança.
Segundo o comunicado da CTA, a imagem do país no estrangeiro vai
deteriorar-se, prejudicando as parcerias entre o empresariado
estrangeiro e o nacional, carente de financiamento para a viabilização
da sua atividade.
Nesse sentido, a CTA exorta o Governo, os partidos políticos e a
sociedade civil para encontraram caminhos para a resolução imediata do
"diferendo que está paulatinamente conduzindo o país a um espetro de
guerra que os moçambicanos não querem voltar a viver".
* Quando é que o poder instalado e a oposição jacobina decidem resolver em conjunto os problemas dos cidadãos de um dos países mais pobres do mundo? Moçambique, um belíssimo país tem tudo para dar boas condições de vida à gente que lá vive, nacionais e estrangeiros, inclusive um povo afável mas amargurado. A situação já é uma guerra civil, a quem interessa???
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