HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Ministro da Saúde apresenta ferramenta
online que considera "essencial"
Monitorização mensal do
estado de saúde da população
A Direção-Geral da Saúde (DGS) disponibiliza a partir de hoje uma ferramenta online (‘dashboard’) de monitorização mensal do estado de saúde da população, instrumento que o ministro da Saúde considera essencial, sobretudo em tempos de crise.
“É uma informação essencial àquilo que nós queremos, que é podermos analisar que ganhos em saúde temos, para onde Portugal vai, sobretudo ter esta vigilância e evolução mais de perto em tempos de crise”, afirmou o ministro Paulo Macedo na apresentação do denominado ‘dashboard’ da saúde.
Segundo o diretor-geral da Saúde, Francisco George, este instrumento pretende disponibilizar dados concretos, reais e atualizados de “forma inteiramente transparente”.
A ferramenta, já acessível a partir do site da DGS, tem neste momento sete indicadores, entre os quais o da mortalidade geral, o da mortalidade infantil e o do consumo de antidepressivos.
Segundo o ministro da Saúde, “em breve” prevê-se que o número de indicadores duplique, dando informação, nomeadamente, sobre doenças transmissíveis e de notificação obrigatória. É ainda esperado que os atuais indicadores disponibilizados possam ser também apresentados desagregados por regiões.
Para o ministro da Saúde, este novo instrumento, aliado aos relatórios sobre as principais doenças que a DGS tem divulgado nas últimas semanas, significa “um conjunto de informação sem paralelo” na área da saúde.
A Ordem dos Médicos tem criticado um diploma do Ministério que centraliza na DGS a informação estatística a ser divulgada, considerando que é uma tentativa de controlo governamental dos dados.
Questionado sobre este assunto o secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, que assina o despacho, refuta as críticas da Ordem, argumentando que o diploma pretende contribuir para a “transparência” e “boa informação”. “Todas as divulgações de dados deverão ser previamente comunicadas com a DGS, exatamente para impedir que proliferem no país informações estatísticas que são essencialmente geradoras de más interpretações e até, nalguns casos, de erros.
A partir de agora, em nome da transparência e da boa informação, todas as informações serão parametrizadas para corresponderem e responderem àquilo que se pretende, como é prática em todos os países do mundo, em particular nos que têm sistemas estatísticos mais avançados, como é o nosso”, declarou Leal da Costa.
Segundo o secretário de Estado, qualquer afirmação ou insinuação de censura aos dados “é o propalar de uma opinião política que não corresponde àquilo que são as intenções demonstradas pelo Ministério da Saúde”.
O despacho em causa, publicado no Diário da República no dia 12 de julho, define que a divulgação de informação estatística na área da saúde de caráter regional ou local, referente às Administrações Regionais de Saúde, aos hospitais ou aos centros de saúde “só pode ser efetuada após comunicação à DGS e uma vez obtida autorização do diretor-geral”.
* Hoje é um dia bom para a saúde em Portugal, duas boas notícias, um luxo.
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