HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Resolução histórica em defesa
dos direitos das mulheres
Texto foi aprovado por consenso, apesar da forte oposição por parte de alguns países.
Uma comissão da assembleia-geral da ONU
adotou, quarta-feira à noite, uma resolução histórica em defesa dos
direitos das mulheres. O texto foi aprovado por consenso apesar da forte
oposição registada junto de alguns países.
A
resolução aprovada apela para que todos os Estados condenem publicamente
a violência contra os defensores dos direitos das mulheres, que
modifiquem a legislação que os impede de atuar e que facilitem aos
militantes um acesso gratuito aos organismos das Nações Unidas.
De acordo com diplomatas e militantes que assistiram
ao debate, vários países africanos, Estados muçulmanos conservadores, o
Vaticano, o Irão, a Rússia e a China procuraram enfraquecer a resolução.
O Vaticano liderou a oposição nos domínios da sexualidade, procriação e igualdade dos sexos, enquanto os restantes opositores procuravam preservar tradições e costumes locais.
O Vaticano liderou a oposição nos domínios da sexualidade, procriação e igualdade dos sexos, enquanto os restantes opositores procuravam preservar tradições e costumes locais.
Para
aprovar o documento por consenso, os seus promotores, liderados pela
Noruega, retiraram um parágrafo que condenava "todas as formas de
violência contra as mulheres". Esta decisão levou a que vários países
europeus, entre eles a França, a Alemanha e o Reino Unido, abdicassem do
estatuto de co-autores do documento.
"A
comunidade internacional enviou uma mensagem clara. É inaceitável
criminalizar, estigmatizar ou restringir os direitos dos defensores dos
direitos das mulheres", declarou Geir Sjoberg, líder dos negociadores do
Governo norueguês.
RESPEITAR COMPROMISSOS ASSUMIDOS
Sjoberg
acrescentou que agora é importante que os governos respeitem os
compromissos assumidos neste texto. "Há uma grande distância entre as
realidades das mulheres corajosas no terreno e o que foi acordado nesta
resolução. O verdadeiro trabalho começa agora", sublinhou o
representante norueguês.
As campanhas em defesa
dos direitos das mulheres beneficiaram, nos últimos meses, do 'efeito
Malala Yousafzai', a adolescente paquistanesa ferida pelos talibãs por
ter defendido o direito à educação para as mulheres.
Também
Denis Mukwege, médico da República Popular do Congo obrigado a
exilar-se pelo trabalho de ajuda às vítimas de violação, tem
impulsionado esta causa. Os dois foram candidatos ao prémio Nobel da Paz
este ano.
*
1- Do texto de compromisso foi retirada a frase que "condenava todas as formas de violência contra as mulheres"
2- O Vaticano liderou oposição no que respeita aos "domínios da sexualidade, procriação e
igualdade dos sexos"
Então que "porra" de texto defende as mulheres??? Onde está a apregoada resolução histórica???
É um texto para lixar as mulheres com a benção da ONU!
.
Sem comentários:
Enviar um comentário