HOJE NO
" CORREIO DA MANHÃ"
Golegã:
Negócio do cavalo dá pinote na crise
Feira é visitada por milhares de pessoas que fazem movimentar a economia regional.
Mais cavaleiros e criadores, mais animais inscritos,
mais provas desportivas e mais visitantes, são as expectativas da
organização da 38ª Feira Nacional do Cavalo, que começou ontem na vila
da Golegã. Trata-se de um evento que faz movimentar a economia regional e
que serve como palco de grandes negócios envolvendo cavalos puro-sangue
lusitano, que podem custar entre 5 mil a 250 mil euros
Até
11 de novembro, a castiça vila ribatejana transforma-se na maior montra
ibérica do mundo equestre, numa feira que junta a elite ligada à
criação de cavalos puro-sangue e ao desporto profissional com as
tradições rurais e um público que procura um negócio de oportunidade na
feira franca de São Martinho.
A feira "tem tudo para passar ao lado da crise",
acredita Rui Medinas, presidente da Câmara da Golegã e responsável
máximo pela organização. "Este certame tem todas as características para
que muitos dos visitantes se desloquem, em termos profissionais, e
estou convicto que isso se mantém", afirmou o autarca ao CM, esperando
um aumento dos milhares de visitantes que marcam presença de ano para
ano.
A capacidade hoteleira da Golegã e dos
concelhos mais próximos está esgotada e os quartos ou casas de
particulares para arrendar estão ocupados ou já reservados há vários
meses. Nas ruas que vão dar ao picadeiro no largo do Rossio, o centro da
feira, as adegas e garagens estão transformados em restaurantes e casas
de petiscos. A água-pé está pronta a ser servida e sente-se no ar o
cheiro das castanhas assadas.
* Viva a GOLEGÃ!
.
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