HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Provedor quer professores
experientes livres da prova
O Provedor de Justiça, José Francisco de Faria Costa, confirmou ter
recomendado ao Ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, que não
sujeite professores contratados experientes à prova de avaliação de
conhecimentos e competências para a docência.
"O
Provedor de Justiça pediu ao Ministro da Educação e Ciência que
ponderasse dispensar da prova de avaliação os docentes que há vários
anos satisfazem necessidades permanentes", confirma a provedoria numa
notícia publicada na sua página da Internet.
Na nota é também
adiantado que "a iniciativa foi tomada na sequência da apresentação de
cerca de 4000 queixas de docentes sobre o assunto".
O facto de a
prova se aplicar a todos os professores contratados, independentemente
da experiência, tem sido um dos principais motivos de crítica da parte
dos sindicatos e das associações de professores contratados, que têm
lembrado que ao abrigo de diplomas aprovados pelo anterior Governo já
estava prevista essa dispensa para professores que tivessem sido
avaliados com pelo menos a menção de "bom" e tivessem dado aulas durante
um ano letivo.
A ser aceite esta recomendação por Nuno Crato, o
número de professores sujeitos à prova - que até ontem contava com cerca
de 37 mil inscritos - será à partida reduzido, limitando-se a
professores com pouca experiência ou a recém-licenciados.
No
entanto, falta esclarecer o que o provedor de Justiça entende por
"necessidades permanentes", já que o MEC considera que todas as
contratações a prazo se destinam a satisfazer "necessidades
transitórias" das escolas.
A componente geral da prova está
marcada para 18 de dezembro, tendo o Ministério alargado as inscrições
até à próxima segunda feira.
* Mais uma personalidade acima de qualquer suspeita a lutar contra as cratinices.
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