HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Novo escândalo no curso da PSP
68 agentes com nota máxima no curso de chefes. Na prova anterior, 110 tiraram 20.
Sessenta e oito agentes da PSP tiveram nota 20
(arredondada) na prova psicotécnica, realizada pela terceira vez depois
da polémica e das suspeitas de copianço nos dois testes anteriores. E
outros 130 polícias conseguiram ter agora nota 16. A quantidade de notas
máximas torna a estar envolta em polémica.
Só passam os 200 melhores agentes ao curso de chefes - e foram agora apurados alguns do que na prova anterior tinham chumbado.
Assim, os agentes da PSP agora afastados, e que no
último teste estavam apurados para o curso de chefes, estão a contestar o
motivo pelo qual desta vez não surgem as suspeitas de copianço.
Ao
que o CM apurou, o início do curso está agendado para os primeiros dias
de janeiro e terá lugar na Escola Prática de Polícia, em Torres Novas.
Mas esta data poderá ser suspensa se o Tribunal Administrativo assim
decidir, devido à providência cautelar interposta por vários agentes que
não concordavam com a repetição da prova. A providência cautelar foi
interposta porque os agentes diziam que não havia provas de
irregularidades nos resultados da prova.
Recorde-se
que a polémica surgiu quando se soube da existência dos 110 ‘vintes'.
Vários polícias que não ficaram nas 200 vagas disponíveis apressaram-se a
dizer que os colegas tinham tido acesso à prova antes de a realizar. A
PSP prometeu fazer uma análise rigorosa dos recursos apresentados ao
júri do concurso.
O então diretor nacional da PSP,
Paulo Valente Gomes, decidiu anular a prova e mandou repetir todos os
testes. Ao todo, foram quase 600 agentes a fazer a prova psicotécnica,
mas só 200 ficaram admitidos. O Sindicato dos Profissionais de Polícia
já tinha pedido à Direção Nacional para aumentar o número de agentes
admitidos no curso.
* Onde está a idoneidade?
.
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