ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
Urgências públicas e privadas com mais doentes
Afluência aos hospitais do SNS não crescia desde 2011. População prefere pagar mais e esperar menos.
Depois de ter sofrido uma redução de 10% no ano
passado, a afluência às Urgências dos hospitais públicos voltou agora a
aumentar. E o fenómeno é extensível às unidades particulares.
Os dados oficiais mostram que há mais 3% de
atendimentos urgentes no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Já entre os
privados, os principais grupos de saúde referem um crescimento de 5%. Há
várias explicações possíveis, mas a maioria tem um denominador comum: a
crise.
O balanço mais recente da Administração Central do
Sistema de Saúde (ACSS) mostra que, entre janeiro e agosto, recorreram à
Urgência do SNS mais 130.146 doentes do que em igual período de 2012 -
então com quase quatro milhões de atendimentos.
Em contrapartida, os
centros de saúde ficaram mais vazios: perderam mais de seis mil
utilizadores, realizaram menos 345.274 (1,8%) consultas, quase todas
presenciais, e assistiram menos 190.772 (12%) casos no SAP.
* Há algo errado no que respeita à morosidade no atendimento nos Centros de Saúde.
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