HOJE NO
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PSD acusa PS de querer esconder
história e ex-líderes mais recentes
Marco António Costa, sustentou que "a 'troika' não tem nada a ver com o Governo, a 'troika' tem a ver com o PS" e "teria de ser no Largo do Rato que instalaria a sua sede" em Portugal
O
PSD acusou hoje o PS de querer esconder os últimos anos da sua história
de "política ruinosa para o país" ao ponto de nem convidar "os seus
ex-líderes mais recentes" para a campanha eleitoral autárquica.
Durante
uma ação de campanha em Vila Real, o porta-voz do PSD, Marco António
Costa, sustentou que "a 'troika' não tem nada a ver com o Governo, a
'troika' tem a ver com o PS" e "teria de ser no Largo do Rato que
instalaria a sua sede" em Portugal.
Depois de repetir várias vezes
que o PS conduziu o país "à pré-falência" e "trouxe a 'troika' para
Portugal", sem referir o nome do anterior primeiro-ministro socialista,
José Sócrates, o porta-voz do PSD acrescentou: "Eu sei que ao PS
interessa ocultar a história, eu sei que ao PS interessa fazer o
revisionismo histórico. Até chegam à circunstância de não convidar os
seus mais recentes ex-líderes para se associarem à campanha eleitoral".
"Querem
esconder estes momentos mais recentes da sua história. Nós não somos
assim, nós temos os nossos ex-líderes na campanha eleitoral, porque nós
temos orgulho do trabalho de todos", prosseguiu Marco António Costa.
Nesta
intervenção, o dirigente social-democrata voltou a descrever a atitude
da atual liderança socialista como irresponsável, agressiva e de aposta
na desinformação e alegou que o PS "está a ver se consegue manter a
'troika' mais uns anos em Portugal", enquanto o executivo PSD/CDS-PP
"está a tratar de mandar a 'troika' embora".
Marco António Costa
reiterou também a ideia de que, para o PS, "parece que com o aproximar
do dia 29 se aproxima um terramoto político", e contrapôs que para o PSD
essa "não é uma data do tudo ou nada, é mais uma data importante e
relevante", porque se realizam eleições com "importância pelos projetos"
apresentados em cada autarquia.
"O PSD tem feito apelos
permanentes a que se evite o excesso de linguagem e que, acima de tudo,
se garanta que a partir do próximo dia 29 estejam garantidas as
condições mínimas indispensáveis de cordialidade política para que
possamos todos em conjunto continuar a trabalhar para Portugal",
reclamou, antes de salvaguardar que os sociais-democratas não podem,
contudo, "deixar passar em claro algumas afirmações" como as que
associam o atual Governo à 'troika'.
Marco António Costa, que
tinha falado em "cumplicidades" e "códigos de silêncio" no interior do
PS durante a anterior governação socialista, afirmou que "não haverá
código de silêncio que encubra as verdades históricas, que não haverá
cumplicidades que calem o PSD".
* A história do PSD, PS e CDS/PP está cheia de nódoas...Marco António Costa faria melhor se estivesse calado.
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