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Polícia britânica define ataques
a góticos como crimes de ódio
Uma força policial britânica começou
esta quinta-feira a definir os ataques a góticos e a punks como "crimes
de ódio" semelhantes aos sofridos por pessoas que são atacadas devido à
sua raça, religião ou orientação sexual.
A polícia da cidade de Manchester,
norte de Inglaterra, disse que a nova diretiva iria permitir uma melhor
proteção aos góticos e a outros membros de "subculturas alternativas".
"Quem
quiser expressar livremente a sua identidade de subcultura alternativa
não terá que tolerar este crime de ódio - algo que muitas pessoas têm de
lidar todos os dias", disse o assistente do chefe da polícia de
Manchester Garry Shewan.
Esta nova atitude da polícia acontece
após o assassinato em 2007 de Sophie Lancaster, uma gótica de 20 anos
espancada até à morte por um grupo de adolescentes que atacaram a
estudante e o seu namorado devido à forma como estavam vestidos.
Ataques
a góticos, punks e outros grupos "alternativos" não são reconhecidos
como crimes de ódio ao abrigo da lei britânica, mas a ministra da
Igualdade Lynne Featherstone admitiu no ano passado que a atual lista de
crimes de ódio está "incompleta".
O juiz que ordenou a prisão dos
assassinos de Lancaster em 2008 afirmou que o ataque se tratava de um
crime de ódio e uma instituição de caridade criada em memória da vítima
fez campanha para que seja reconhecido como tal.
* A xenofobia tem de ser considerada crime e punida severamente.
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