HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Portugal perdeu cerca de
200 mil postos de trabalho
O presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP)
revelou hoje que Portugal perdeu cerca de 200 mil postos de trabalho em
2012, levando 100 mil pessoas para o desemprego e as restantes para
novos empregos, formação ou emigração.
Em 2012, "houve
uma diminuição de cerca de 200 mil postos de trabalho ao nível da
população ativa e empregada em Portugal", disse Octávio Oliveira aos
jornalistas em Beja.
"O emprego e o desemprego são duas faces da
mesma moeda" e, devido àquela diminuição de postos de trabalho, "o
desemprego cresceu de uma forma dramática" e "cerca de 100 mil pessoas"
ficaram desempregadas em 2012, disse o responsável, acrescentando que as
restantes 100 mil pessoas terão arranjado outro trabalho, iniciado
medidas do IEFP no âmbito do emprego e da formação profissional, como
programas ocupacionais e ações de formação, ou emigrado.
Octávio
Oliveira falava após uma reunião com várias entidades do Alentejo para
analisar o desemprego no distrito de Beja e o impacto dos vários
programas do Governo para "debelar o problema" e que foi promovida pelo
deputado do PSD eleito por Beja, Mário Simões.
Segundo Octávio
Oliveira, em dezembro de 2012, existiam cerca de 9.600 desempregados no
distrito de Beja, mais 1.200 e um aumento de 16% em relação a dezembro
de 2011.
Em 2012, no distrito de Beja, o IEFP abrangeu cerca de 12
mil pessoas com medidas no âmbito do emprego e da formação
profissional, mais 10% do que em 2011, indicou o responsável.
"O
desemprego é um flagelo social" e "se calhar", atualmente, o "de maior
dimensão no país", disse aos jornalistas o deputado Mário Simões,
referindo que "quando vivemos um momento de recessão económica, é muito
difícil, de um dia para o outro, conseguirmos inverter a situação de
crescimento do desemprego galopante".
"Penso que estamos numa fase
em que é possível controlar" o desemprego, disse Mário Simões,
referindo que as medidas implementadas pelo Governo estão "a ter essa
capacidade" no Alentejo e, "em particular", no distrito de Beja.
"Desde
que este Governo assumiu funções, o crescimento do desemprego no
distrito de Beja não tem a proporção que muitas vezes lhe querem
atribuir, nomeadamente os partidos da oposição", disse o deputado.
* E o ministro das Finanças diz que o desemprego vai "estabilizar" nos 19%, já esta acima dos 21%.
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