13/03/2013


HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

SNS só aguenta mais dois anos 

 O Serviço Nacional de Saúde (SNS) não está garantido além de 2015. O alerta é do próprio ministro da Saúde que ontem assegurou a sustentabilidade do SNS apenas a curto e médio prazo. 

Para Paulo Macedo, as medidas adotadas pelo Governo serviram apenas para evitar a rutura no imediato, reforçando ser necessário mais mexidas no setor da Saúde. "A sustentabilidade económica do SNS a longo prazo, além de 2015, não está garantida, e por isso é necessário avançar com reformas adicionais", afirmou Paulo Macedo, durante a apresentação do estudo ‘O Setor da Saúde: Da Racionalização à Excelência’, em Lisboa. 
 Para o ministro, foi o trabalho efetuado até agora pelo Governo que permitiu manter o SNS: "Se não tivessem sido adotadas as medidas de emergência logo em 2011, a sustentabilidade do SNS não estaria assegurada no curto prazo. Conseguimos a sustentabilidade no curto e médio prazo, mas ainda não no longo prazo". No que diz respeito a medidas a serem aplicadas, para garantir a sustentabilidade do SNS, Paulo Macedo já definiu a estratégia:

 "É preciso implementar reformas, designadamente de motivação dos profissionais. O pagamento dos incentivos deve ser alargado aos profissionais hospitalares". Outras medidas passam pela "criação de centros de excelência e de organização de várias áreas", afirmou o ministro Paulo Macedo, realçando o contributo do estudo ontem apresentado: "Iniciativas como este estudo são importantes e merecem análise e reflexão do Governo." 

O estudo conclui que "Portugal tem de ter um setor da Saúde competitivo internacionalmente" e, para isso, apresenta cinco propostas para a uma melhor racionalização do SNS. Para o estudo elaborado pela Porto Business School, contribuíram diversas personalidade ligadas ao setor, como as ex-ministras da Saúde Leonor Beleza e Maria de Belém Roseira.

* Paulo Macedo tem sido o menos mau dos ministros dete governo e já tinha dado provas de competência no ministério das Finanças .
Está agora a dizer-nos que provávelmente a partir de 2015 quem não tiver dinheiro para pagar a saúde morre, simplex.

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