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Tomate português é um êxito no Japão. Paulo Portas quer vender mais coisas
Portugal exporta 10% da produção de tomate para o Japão. Miguel Cambezes não estranha, por isso, que a acompanhar a comitiva de Paulo Portas ao Japão vão nove fábricas e seis empresas do sector.
"A importância do mercado japonês é tal que toda a gente vai. É um
mercado muito exigente a nível qualitativo e, por isso, representa um
enorme desafio. O facto de irem todas as empresas diz tudo", esclarece o
secretário-geral da Associação dos Industriais de Tomate.
O
ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, está de partida para o
Japão com uma comitiva portuguesa que integra representantes de quase
duas dezenas de empresas nacionais. A missão ao Japão decorre durante a
próxima semana e o programa inclui "contactos institucionais e
empresariais", avançou fonte do AICEP ao Dinheiro Vivo.
Entre as
empresas está, por exemplo, a Unicer, representada por João Torres,
country manager para a Ásia, Pacífico e Médio Oriente. "Iniciámos a
nossa operação neste mercado, há quatro anos, com uma parceria com um
operador local para a importação das nossas marcas Super Bock Original,
Super Bock Stout e Super Bock Green. A identificação de novas
oportunidades de negócio com parceiros locais constitui o principal
objetivo desta deslocação oficial.", explica Joana Queiroz Ribeiro,
diretora de Pessoas e Comunicação da Unicer.
Entre os sectores
presentes na visita oficial estão o agroalimentar, tecnologias da
informação, passando pelos sectores energético e da construção.
O Japão foi, em 2012, o 29.º mercado-cliente mais importante para Portugal, representando 0,42% do montante total de vendas nacionais para mercados externos. Enquanto fornecedor, o Japão ocupa o 28.º lugar (perto da Ucrânia, República Checa, Colômbia e Áustria), a pior posição desde 2008, com uma quota de 0,53% das importações nacionais. Portugal assume posições sem relevância, quer como cliente quer como fornecedor do Japão (72.º e 60.º lugares, respetivamente.)
O Japão foi, em 2012, o 29.º mercado-cliente mais importante para Portugal, representando 0,42% do montante total de vendas nacionais para mercados externos. Enquanto fornecedor, o Japão ocupa o 28.º lugar (perto da Ucrânia, República Checa, Colômbia e Áustria), a pior posição desde 2008, com uma quota de 0,53% das importações nacionais. Portugal assume posições sem relevância, quer como cliente quer como fornecedor do Japão (72.º e 60.º lugares, respetivamente.)
* Os nipónicos até ficam de olhos em bico com os tomates dos portugueses.
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