HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Retirar amianto custa 6 milhões
Até setembro 53 escolas vão deixar de ter coberturas de fibrocimento
com amianto, uma substância potencialmente cancerígena. O Ministério da
Educação e Ciência divulgou ontem a lista dos estabelecimentos de ensino
considerados prioritários para a retirada deste tipo de coberturas,
sendo que uma escola já foi alvo de intervenção (Escola de Azeitão,
Setúbal) e onze estão a ser alvo da remoção de coberturas até ao início
do 3º período letivo (as aulas reiniciam-se na próxima terça-feira, 2 de
abril).
As restantes escolas serão alvo de intervenção
durante os meses de verão, aproveitando as férias escolares. A retirada
das coberturas de fibrocimento vai custar seis milhões de euros, um
processo que, garante o MEC, pode não estar fechado. "Posteriormente
outras escolas integrarão o programa operacional, em função das
situações detetadas", refere a tutela.
A lista de
escolas foi definida após um levantamento realizado pela Direção-Geral
dos Estabelecimentos de Ensino em janeiro e fevereiro. No entanto, esta
lista está muito distante da revelada em 2007 pelo Ministério da
Educação, que assumiu que 59% das escolas analisadas pelas então
direções-regionais de educação possuiam coberturas de fibrocimento.
A
utilização de fibrocimento é proibida na União Europeia desde 2005, mas
muitas das escolas mais antigas contêm este produto na sua construção.
* Uma despesa necessária.
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