HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Troika exige despedimento de 25.000 funcionários públicos na Grécia
até final de 2013
Os chefes da missão da troika (Comissão Europeia,
Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) exigiram hoje ao
Governo grego um plano detalhado sobre a redução de 25.000 empregos no
sector público até ao final do ano.
De acordo com os media locais, que
citaram fontes do ministério da reforma administrativa, esta foi a
condição imposta pelos credores internacionais para a concessão da nova
parcela do empréstimo negociado com Atenas, avaliada em 2.800 milhões de
euros.
As mesmas fontes referiam que o ministério pretende tornar estes
funcionários públicos numa "reserva laboral", pela qual os trabalhadores
são retirados dos seus postos com 60% do salário base, sendo
definitivamente despedidos caso não consigam no prazo de um ano
colocação num outro organismo do Estado.
Fontes ministeriais adiantaram que até ao momento já foi obtida uma
redução de 75.000 postos de trabalho através deste e de outro género de
medidas, sem necessidade de despedimentos.
Os responsáveis do Governo de coligação esperam ainda que o objectivo
em reduzir 150.000 funcionários públicos até ao final de 2015 - medida
prevista no segundo memorando firmado por Atenas com a troika - seja
cumprido sem novos despedimentos.
No entanto, vários tribunais de primeira instância já se pronunciaram
a favor de diversos funcionários que processaram o Estado por terem
sido enviados para a "reserva laboral" e que acabaram por recuperar os
seus postos de trabalho, apesar de o Estado ter recorrido de todas as
decisões.
Diversos responsáveis do Governo, incluindo o ministro das Finanças
Yannis Stournaras, prometeram nos últimos dias que não vão ocorrer mais
despedimentos no funcionalismo público, onde também foi aplicada uma
drástica redução salarial desde o início do primeiro "programa de
resgate", em 2010.
* E em Portugal vão ser quantos????
.
Sem comentários:
Enviar um comentário