HOJE NO
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Tribunal alemão condena empregados
do Lidl a multa de 1,5 milhões por
venda de queijo contaminado
Um tribunal alemão condenou hoje quatro empregados da cadeia de
supermercados Lidl a uma multa conjunta de 1,5 milhões de euros pela
venda de queijo contaminado com a bactéria listeria, que provocou uma
morte.
A sentença do tribunal de primeira instância de Heilbronn determinou
que a empresa reagiu tarde aos indícios de que o queijo não estava
próprio para consumo mas o tribunal não deu como provada a
responsabilidade penal dos arguidos na morte de uma pessoa e nos danos
provocados em outras quatro que adoeceram depois de comerem o queijo.
A Lidl aceitou a decisão judicial e admitiu, através de um
porta-voz, que cometeu um erro ao interpretar mal as análises de rotina a
que foi sujeito aquele produto lácteo.
O tribunal considerou que os primeiros indícios de contaminação do
queijo surgiram em junho de 2009 e que o Lidl deveria tê-lo retirado de
comercialização no fim desse ano, o mais tardar.
O queijo, fabricado pela empresa austríaca Prolactal, só saiu das
prateleiras em 23 de janeiro de 2010, depois de uma advertência do
governo austríaco.
Quatro pessoas ficaram doentes e uma acabou por morrer devido à
ingestão do produto. A listeria pode provocar graves infeções nos seres
humanos. Doentes, grávidas, idoso e recém-nascidos são especialmente
vulneráveis.
* Se fosse cá a multa seria de 10 mil euros e o Lidl ainda teria direito a mandar prender qualquer pobre que, faminto, roubasse uma laranja. É por isto que a Alemanha é diferente.
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