HOJE NO
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Governo confirma venda da ANA
aos franceses da Vinci por 3080
milhões de euros
O governo escolheu a proposta dos franceses da Vinci para a
privatização da ANA por 3080 milhões de euros. "A proposta era a que
apresentava o valor mais elevado mas também a mais interessante",
explicou a secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque.
Na corrida estavam também os alemães da Fraport, a Zürich Airports e os argentinos da Corporación América.
"A proposta prevê que Lisboa seja centro do seu negócio
aeroportuário com planos significativos de crescimento", explicou, em
conferência de imprensa. A alienação da empresa eleva as receitas de
privatização para 6,4 mil milhões de euros, superando a meta de 5,5 mil
milhões de euros estabelecida com a troika.
Tal como o i avançou na edição de hoje, o grupo francês era apontado
desde o início como o favorito na corrida pela privatização da ANA.
A privatização da ANA abrange os aeroportos de Lisboa, Faro, Porto,
Ponta Delgada, Santa Maria, da Horta, Flores e o designado terminal
civil de Beja.
O ministério da Economia já tinha garantido que a concessão será
feita por 50 anos, mas poderá ser extensível dependendo da existência ou
não de um projecto aceite pelo Estado relativo ao novo aeroporto de
Lisboa e à sua exploração.
O gabinete de Álvaro Santos Pereira garantiu ainda que estão
previstos, ao abrigo da concessão, "a manutenção e o desenvolvimento e a
qualidade dos aeroportos nas zonas onde os mesmos se situam,
nomeadamente, dos aeroportos que não têm rentabilidade por si mas que
são ferramentas fundamentais para o trânsito de passageiros".
Com vista a melhorar "a eficiência e a gestão dos aeroportos, está
também prevista a apresentação de um plano estratégico a cada cinco
anos, discutido com o regulador, com a empresa de navegação aérea e com o
Ministério da Defesa", disse o secretário de Estado dos Transportes e
Comunicações, Sérgio Monteiro, quando foi aprovada a alienação da
empresa em Conselho de Ministros no início de Dezembro.
O grupo Vinci gere actualmente nove aeroportos em França e três no
sudeste asiático. A empresa francesa está presente em mais de 100 países
e tem concessões rodoviárias, ferroviárias e gestão de parques de
estacionamento. Em Portugal, é accionista da Lusoponte, concessionária
das pontes Vasco da Gama e 25 de Abril até 2030.
* Aguardemos para ver se vão haver negociatas...
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