14/11/2012

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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Greve geral 
Carga policial contra manifestantes
 junto ao parlamento 

A polícia iniciou cerca das 18:20 uma carga contra os manifestantes que se encontram junto à Assembleia da República, utilizando bastões e cães para afastar as pessoas da escadaria. Os elementos do corpo de intervenção da PSP, depois de ter avisado por megafone os manifestantes para dispersarem, desceram as escadas e avançaram com bastões para os manifestantes que atiravam pedras da calçada contra as forças policiais desde as 17:00. 
Em resultado dos confrontos houve várias detenções e vários feridos, entre polícias e manifestantes estando neste momento varias artérias daquela zona de Lisboa cortadas. Segundo o subcomissário Jairo Campos, porta-voz do Comando Metropolitano de Lisboa, a carga policial sobre os manifestantes ocorreu devido ao constante arremesso de pedras contra os elementos do corpo de intervenção. 

Adiantou que a carga policial foi "a medida mais adequada para poder por termo á integridade física dos agentes que estavam na primeira linha e que foram provocados durante 45 minutos" A PSP ainda não tem o balanço do número de detidos e de feridos, estando ainda a apurar esses dados. Segundo a PSP, várias ambulâncias do INEM estão a caminho do hospital. 
O subcomissário Jairo Campos disse que após a carga policial os ânimos ficaram mais calmos. Ainda segundo o subcomissário antes da carga policial, a PSP advertiu os manifestantes que a carga ia acontecer e momentos depois lançou três bombas de indicação de desordem pública. Os agentes policiais avançaram em direção aos manifestantes dispersando-os em poucos minutos. As pessoas fugiram para as ruas em redor do parlamento. 

Em algumas dessas ruas foi ateado fogo a contentores do lixo que continuam a arder. Na avenida D.Carlos I há vários caixotes do lixo e vidrões em chamas. Os manifestantes concentraram-se no final da avenida já perto do largo de Santos, junto ao Regimento de Sapadores de Bombeiros de Lisboa.

* Já há muito tempo que avisamos de uma possível escalada de violência nas manifestações de contestação ao governo. Há sempre arruaceiros oportunistas que se misturam com os manifestantes para provocar desacatos.
Nas recentes manifestações e desfiles de polícias e militares contra o governo a população civil apoiou ambas, identificou-se com elas, agora....

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