HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Hospitais do SNS desviavam para privado
O Ministro da Saúde, Paulo Macedo, admitiu hoje que há uma comunicação indesejável entre os hospitais do serviço público e do privado no âmbito da atividade cirúrgica. E admitiu ainda que havia hospitais a produzir mais fora do horário normal para receber as remunerações acrescidas associadas a este programa.
Esta foi uma das razões que levou o ministro a alterar a legislação
relativa a este programa e a deixar de o considerar um programa à parte,
passando a ficar na dependência direta dos hospitais.
Até agora,
o Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), era
um programa vertical, ou seja, independente e gerido diretamente pela
Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), mas o objetivo é que o
mesmo passe a ser gerido e integrado na esfera dos hospitais.
Questionado
no Parlamento pelo deputado Manuel Pizarro, do PS, sobre os riscos que o
"fim" deste programa teria em termos de aumento das listas de espera,
Paulo Macedo referiu que, "de facto, quando damos esta responsabilidade
aos hospitais é para terem melhor controlo da sua produção e não irmos
produzir mais à tarde do que de manhã para o SIGIC, como acontece, e
para não haver comunicação indesejável entre publico e privado".
* A comunicação indesejável a que o ministro alude significa vigarice da grossa, com milhões de euros a serem desviados para os hospitais dos banqueiros.
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