HOJE NO
"DESTAK"
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Economia
Inserir facturas no IRS terá
pouco efeito na economia paralela
Em Julho deste ano, o Governo anunciou a criação de
um novo incentivo para que os contribuintes peçam facturas em quatro
sectores: oficinas de reparação automóvel, restaurantes, cabeleireiros e
hotéis. O Destak procurou saber se esta medida pode
realmente ter impacto na economia paralela, que atingiu em 2011 o seu
máximo histórico de 25,4% do PIB num total de 43,388 milhões de euros, e
a conclusão não é animadora.
O SACO ABENÇOADO |
Segundo Luís Damas, autor do livro 'Para Acabar de Vez com a Economia Paralela',
este incentivo ajudará em «muito pouco» a reduzir a fuga às facturas,
sobretudo porque apenas permitirá «a inclusão de facturas de quatro
sectores» e porque «o limite máximo de reembolso de 250€ por agregado
familiar é muito difícil de atingir».
O especialista deixa uma
solução alternativa para reduzir a economia paralela. «O acréscimo de
impostos (IVA, IRS e IRC) que se conseguisse obter pela cooperação entre
o Estado e os contribuintes seria dividido a meias entre ambos.» Cada
reembolso estaria apenas «limitado pelo total de IRS que cada cidadão ou
agregado familiar tivesse pago, tudo isto sem custos adicionais ou
qualquer aumento de impostos».
O que tem falhado?
O SACO DOS CONSULADOS,
NOME ATRIBUÍDO POR BARROSO
QUANDO TITULAR DO MNE |
A
economia paralela tem vindo a aumentar a olhos vistos nas últimas
décadas. O principal motivo para esta tendência é «a percepção que o
cidadão tem de que os impostos que paga são em grande medida para
distribuir por amigos de quem está no poder e não para os colocar ao
serviço da sociedade». Luís Damas acredita ainda que «a falta de
transparência das leis e a forma como os tribunais (não) funcionam
também têm a sua quota parte de culpa neste resultado».
* Mais um xorrilho de asneiras e falsidade dos políticos armados em moralizadores da sociedade. O que são os enormes "sacos azuis" dos partidos senão uma vergonhosa economia paralela, para que dão este triste exemplo???
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