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Quanto à jornalista ninguém duvida que houve pressões, só que os fundamentos focados pelo jornal foram expostos, não se sabe se propositadamente, de modo errado para se reduzir a acusação a um fracasso, está nos livros que isto se faz com muita frequência.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
MP não encontrou ilícitos criminais
após averiguações
O Ministério Público (MP) anunciou hoje que relativamente aos casos da licenciatura e das alegadas pressões a uma jornalista cessaram as averiguações feitas, não tendo sido instaurado qualquer inquérito.
"Relativamente aos
chamados 'casos Miguel Relvas' não foi instaurado qualquer inquérito,
tendo cessado as averiguações feitas por não terem sido encontrados
ilícitos criminais", revelou a Procuradoria-Geral da República, em
resposta a uma pergunta da agência Lusa sobre os factos envolvendo o
ministro Miguel Relvas.
Miguel Relvas surgiu envolvido na
polémica relativa às alegadas pressões sobre jornalistas do "Público",
no âmbito do caso das secretas, e também no caso da sua licenciatura
pela Universidade Lusófona.
A 12 de setembro último, o MP
havia anunciado que estava a averiguar o caso relacionado com a
licenciatura do ministro Miguel Relvas na Universidade Lusófona e que já
tinham sido juntos ao processo "documentos necessários".
O
caso da licenciatura do ministro Miguel Relvas começou a dar polémica
por causa do número de equivalências que este obteve na Universidade
Lusófona.
De acordo com o processo do aluno que a Lusófona
disponibilizou para consulta, foram atribuídos 160 créditos ao aluno
Miguel Relvas no ano letivo 2006/2007.
No despacho assinado
por Fernando Santos Neves, diretor do curso - que em 2006 também era
reitor desta universidade privada -, são descritos todos os cargos e
funções públicas ou privadas desempenhadas por Miguel Relvas que
serviram para justificar as unidades de crédito que lhe foram concedidas
para a sua inscrição e matrícula no curso de Ciência Política e
Relações Internacionais.
Em meados de julho passado, a reitoria da Lusófona do Porto comunicou a demissão de Fernando Santos Neves.
Também, na altura, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou
concordar com uma eventual investigação às licenciaturas de 2006 feitas
com base em créditos ou validações.
* O MP deve achar que os portugueses são estúpidos. Claro que não há nenhuma ilicitude na licenciatura de Miguel Relvas já que os deputados "cozinharam" uma lei que permitisse a estes cábulas militantes de percurso académico duvidoso, terem uma licenciatura com o mínimo de esforço, esta situação é tranversal à maioria dos partidos. Obtiveram a licenciatura do mesmo modo que se faz vinho a "martelo".
Quanto à jornalista ninguém duvida que houve pressões, só que os fundamentos focados pelo jornal foram expostos, não se sabe se propositadamente, de modo errado para se reduzir a acusação a um fracasso, está nos livros que isto se faz com muita frequência.
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