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Investigação
Computador dá movimentos
a pessoas com limitações motoras
Gabriel Pires, investigador do Instituto de Sistemas e Robótica (ISR) da Universidade de Coimbra (UC), criou um interface cérebro-computador para pessoas com limitações motoras como esclerose lateral amiotrófica, tetraplagias e paralisia cerebral
.
O projeto que está a ser desenvolvido há cinco anos já tem validação clinica.
Financiado
pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, "o interface foi validado
clinicamente num grupo de portadores de esclerose lateral amiotrófica,
seguido no serviço de neurologia do Centro Hospitalar e Universitário de
Coimbra, em utentes do Centro de paralisia cerebral de Coimbra (APCC)
num homem tetraplégico e num doente de Duchenne com resultados muito
positivos", refere um comunicado da universidade.
O sistema, que
está a ser desenvolvido há cinco anos, permite uma comunicação baseada
apenas em ondas cerebrais e estímulos visuais. Desta forma, o sistema
desenvolvido por Gabriel Pires admite restaurar a comunicação, aumentar a
mobilidade e o grau de independência dos doentes.
"É uma
ferramenta de assistência muito poderosa que, quando entrar no mercado,
terá um forte impacto social porque permitirá às pessoas com
deficiências motoras muito graves obter mais autonomia. Por exemplo, com
a interface cérebro-computador poderão realizar tarefas quotidianas
como conversar no Skype, conduzir uma cadeira de rodas, ligar luzes,
acionar alarmes via telefone ou ligar a televisão", realçou Gabriel
Pires.
* Massa cinzenta lusitana que falta nos políticos.
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