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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
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Crescimento das exportações
desacelerou para 6,8%
Em valor, Julho foi o segundo melhor mês de sempre. Vendas ao exterior ficaram de novo acima dos quatro mil milhões de euros.
As exportações subiram 6,8% em Julho por comparação com o mesmo mês do
ano e cresceram 2,4% por comparação com Junho. Estes valores traduzem
uma desaceleração do crescimento homólogo (que havia sido de 9,8% em
Junho), mas uma recuperação mensal, já que, entre Maio e Junho, as
vendas ao exterior tinham caído 1,8%.
Em
valor absoluto, Julho foi o segundo melhor mês de sempre, com as vendas
a superar de novo a fasquia dos quatro mil milhões de euros (4.034
milhões). O recorde foi registado em Março: 4.095 milhões de euros de
vendas ao exterior.
O FESTIM |
Os dados hoje divulgados pelo Instituto
Nacional de Estatística (INE) apontam para uma forte desaceleração das
vendas para os demais países da União Europeia.
A variação homóloga ainda é positiva, mas residual: 0,6%, depois de
7,9% em Junho e 1,4% em Maio. Já para o mercado extra-comunitário, a
taxa de crescimento das exportações acelerou, continuando a escrever-se
com dois dígitos: 24,9% em Julho, após 15,2% no mês anterior.
As
importações, por seu turno, caíram pelo sexto mês consecutivo, tendo em
Julho quase duplicado a queda homóloga observada no mês anterior: -
6,2%, contra -3,5%.
A
AICEP, Agência para Investimento e Comércio Externo, fez entretanto as
contas aos valores acumulados nos sete primeiros meses de 2012,
concluindo que as exportações cresceram 9% por comparação com o mesmo
período do ano passado, tendo atingindo o valor global de 26.914 milhões
de euros, mais 2.193 milhões de euros do que em igual período do ano
passado.
FESTEJANDO AS EXPORTAÇÕES |
Sublinha a AICEP, que as exportações para os países
extracomunitários cresceram entre Janeiro e Julho agora 25,7% “o que
significa que neste momento o comércio com estes países representa 28,2%
do nosso comércio com o exterior.
No mesmo período, as
importações caíram 5,6%, o que resultou num desagravamento do défice da
balança comercial em 4.143 milhões de euros. A taxa de cobertura
melhorou 11 pontos percentuais, situando-se no início do segundo
semestre em 82,6%.
O SALDO DAS EXPORTALÇOES |
Estes números, de acordo com o Presidente da
AICEP, Pedro Reis, “são a prova de que esta frente da nossa economia
está a responder, quando dela mais precisamos”. Pedro Reis destaca ainda
que esta tendência de crescimento das exportações de bens é “importante
para que os mercados e os nossos parceiros comerciais mantenham a sua
percepção positiva sobre a capacidade de Portugal em ultrapassar a crise
e voltar a crescer, sobretudo num contexto de abrandamento global da
atividade exportadora em outros países”.
* Os números são só bonitinhos porque com a perda colossal do poder de compra dos portugueses não há exportações que nos salvem.
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