01/07/2012



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VILA FLOR
DISTRITO DE BRAGANÇA


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Vila Flor é uma vila portuguesa, pertencente à Região Norte e sub-região do Alto Trás-os-Montes, com cerca de 2 200 habitantes. 

É sede de um município com 265,52 km² de área e 6 697 habitantes (2011), subdividido em 19 freguesias. 
 O município é limitado a nordeste pelo município de Macedo de Cavaleiros, a leste por Alfândega da Fé, a sueste por Torre de Moncorvo, a sudoeste por Carrazeda de Ansiães e a noroeste por Mirandela.

HISTÓRIA 
Capital do Azeite, no coração da Terra Quente Transmontana, a Sul do Distrito de Bragança, Vila Flor conta com cerca de 8 mil habitantes, distribuídos por 19 freguesias, numa área total de 272 Km2. D. Dinis, Rei Poeta, aquando da sua passagem por este burgo até então denominado por "Póvoa d´Álem Sabor", ficara encantado e rendido à beleza da paisagem e, em 1286, carinhosamente a re-baptizou de "Vila Flor".

Cerca de 1295, D. Dinis manda erguer, em seu redor, em jeito de protecção, uma cinta de muralhas com 5 portas ou arcos. Resta o Arco de D. Dinis, monumento de interesse público. A Idade Média deste “ramalhete de cravelinas e bem-me-queres”, como lhe chamou Cabral Adão, é florescente, recebendo especial impulso com o acolhimento de famílias judaicas fugidas às perseguições europeias e que aqui foram desenvolvendo a agricultura, o comércio e as indústrias de curtumes e ourivesaria. 

Gentílico Vilaflorense,
Vila-florense,
Vila florense
Área 265,52 km²
População 6 697 hab. (2011[1])
Densidade populacional 25,22 hab./km²
N.º de freguesias 19
Presidente da
Câmara Municipal
Não disponível
Fundação do município
(ou foral)
1286
Região (NUTS II) Norte
Sub-região (NUTS III) Alto Trás-os-Montes
Distrito ver Alto Trás-os-Montes
Antiga província Trás-os-Montes
e Alto Douro
Feriado municipal 24 de Agosto
Código postal 5360
Endereço dos
Paços do Concelho
www.cm-vilaflor.pt
Sítio oficial www.cm-vilaflor.pt
Endereço de
correio electrónico
cm.vilaflor@mail.telepac.pt

D. Manuel I viria, mais tarde, a atribuir novo Foral a Vila Flor, reformulando o anterior, em Maio de 1512, o qual pode ser apreciado no Museu Municipal D.ra Berta Cabral. 

De carácter anti-judaica, a politica de D. Manuel I significa a expulsão dos judeus do Concelho mas ainda podem ser apreciadas ruínas de habitações e pedras da calçada das Ruas Nova, do Saco e da Portela, herança deste período remoto. Rico em história, tradições, monumentos e gentes, o Concelho é também referência pela excelente qualidade dos seus produtos agrícolas que brotam do fértil Vale da Vilariça. 
CÂMARA MUNICIPAL

Empresas como as Frize e a Sousacamp, conhecidas dentro e fora das fronteiras lusas, também fazem parte do património desta terra. Famosos na arte de bem receber, os alojamentos em Vila Flor incluem, para além de um Hotel, Agro Turismo e Turismo Rural. No verão, este "burgo alpestre" é procurado por centenas de turistas oriundos de vários cantos do país e estrangeiros, pela riqueza verdejante do seu Parque de Campismo. 


PATRIMÓNIO (algum) 

ARQUEOLÓGICO
 São testemunhos arqueológicos, um pouco por todo o Concelho: 
-Atalaias (Santa Comba, Macedinho, Ribeirinha e Nabo); -Castros e vestígios de fortes muros feitos em pedra miúda de xisto, restos de tégulas, imbrices e louça comum romana (Freixiel, Sampaio, Vale Frechoso, Valtorno, Vilas Boas e Lodões);  
-Abrigos (em Vilas Boas, no sítio da Pala da Feiticeira, há uma caverna com mais de dois metros de altura, onde cabem dez ou doze pessoas);  
Pena do Corvo

-Arte Rupestre (Cova da Moura em Assares, Insculturas rupestres do Salgueiro em Benlhevai, rochedo com esculpturas em Freixiel e as fragas da Pena do Corvo, com raposa esculpida, em Vale Frechoso);  
-Antas (a Anta da Senhora da Rosa, em Sampaio, profanada com seis esteios e a Anta da Chã Grande, com nove esteios, todos de Xisto com grande altura e tamanho);  
Anta da Senhora da Rosa

-Sepulturas abertas nas rochas (três sepulturas cavadas numa fraga em Freixiel, no sítio do Salgueiral, e sepulturas nos Anodeios, em Valbom);  
-Esculturas Zoomorfas, os tradicionais "berrões". Foi encontrado um exemplar em Vilas Boas, junto ao santuário da Senhora da Assunção. Está esculpido em granito de grão grosso com mica branca, muitos grãos de quartzo e alguns grandes cristais de feldspato. Mede 1,5 metros de comprimento e tem uma altura máxima de 1,31 metro. Esta relíquia encontra-se no Museu Municipal de Vila Flor;
 
Habitats Romanos nas localidades de:
-Benlhevai (Habitat Romanizado do Salgueiro); 
-Freixiel (Habitat Romanizado do Castelo); 
-Lodões (Habitat Romano de São Pedro); 
-aldeia de Meireles (Habitat Romano da Moura e Habitat Romano nas Casinhas, situado a meio da encosta, para os lados da Serra do Faro); 
-Mourão (Habitat Mourão Velho); Nabo (Tapados e Godeiros); 
-Ribeirinha (Olival do Rei, Habitat Romano cortado pela estrada municipal, onde aparecem várias colunas, tégulas, imbrices, cerâmica comum romana e sigilata); 
-Roios (Parede Nova, Habitat Romano que se estende entre a estrada de Roios e Lodões e a margem esquerda do ribeiro de Roios onde apareceu telha, tijolos e vários fragmentos de cerâmica); 
-Sampaio (Castro Romanizado do cabeço de Santa Cruz); -Santa Comba da Vilariça (Habitat Romano da Ferradosa, bem caracterizado, quer pela sua localização na encosta de uma colina de pendor suave, e pela inexistência de fortificações, que sobretudo pelo facto de ser possível recolher e observar inúmeros fragmentos de tégula, imbrices, cerâmica comum romana. 
-Existe ainda na mesma freguesia o denominado habitat romanizado do Rego do Souto com características semelhantes ao anterior); 
-Seixo de Manhoses (Habitat Romanizado do Monte Grande); 
-Vieiro (Habitat de São Domingos)
-Vila Flor (Habitat Romano da Quinta dos Castelares).

HISTÓRICO 
Aldeia abandonada do Gavião 
Trata-se de uma aldeia de provável construção baixo-medieval. 
O caminho que de Seixo de Manhoses dá acesso à aldeia é marcado, numa encruzilhada próxima, por um cruzeiro, erguido sobre um soco quadrangular com alminhas do purgatório pintadas, na face virada a norte, e constituído por uma cruz latina com imagem de Cristo. A aldeia desenvolve-se para oriente do cruzeiro. 
 As construções são em alvenaria de granito e, em alguns casos, em silhares de granito. Na sua maioria mantêm o pé-direito, correspondendo a um registo ou dois, mas apenas com vestígios de coberturas, sobrados e caixilharias. A este do aglomerado, estende-se uma extensa eira de muito bom labor em silhares de granito bem aparelhados. É também um excelente miradouro.

Fonte Romana de Vila Flor 
Apesar de intitulada de “Fonte Romana”, a Fonte de Vila Flor é uma fonte quinhentista, com 4 pilares e 6 colunas jónicas, que suportam uma cúpula de tijolo; pela sua raridade e importância histórica, foi classificada como monumento de interesse público ao abrigo do Dec. Nº 27 394, DG 394 de 26 de Dezembro de 1936. 

Admite-se a hipótese deste recinto, em forma de «templete greco-galaíco», ter sido utilizado como local de reuniões municipais dos homens bons da paróquia. Provavelmente de início, era taipado com pranchas de castanho de coluna a coluna

Pelourinho de Freixiel 
Testemunho da autonomia como vila e sede de Concelho desde o Séc. XII, este símbolo, de granito, com 6,2 metros de altura e escadório, sobre o qual se ergue o fuste encimado por um capitel quadrangular, é ornado na base por uma conta de florões; as duas faces onde estavam esculpidas as armas dos Marqueses de Vila Real (Donatários da vila) foram picadas após a revolução de 1640.

Forca de Freixiel 
Dominando a antiga vila de Freixiel, num pequeno promontório a nascente da povoação, encontra-se a Antiga Forca de Freixiel. É constituída por dois pilares de pedra granítica, de quase 3 metros, onde no topo assentaria uma trave em madeira.

Santuários e Miradouros do Concelho 

Miradouro S.ra da Lapa  
A 1km a Norte de Vila Flor, no monte da Sra da Lapa, localiza-se um dos mais belos Miradouros do Concelho, carinhosamente apelidado de "Capelinhas". Para além da vista impressionante sobre Vila Flor, avistam-se várias aldeias, uma grande parte do Vale da Vilariça e outras terras distantes. À capela existente no Miradouro e Santuário, está associada uma bonita lenda, do período liberal. 

Santuário de N.Sra. da Assunção, em Vilas Boas  
É o maior e um dos mais importantes santuários Marianos de Trás-os-Montes. 
Erguido no século XIX no alto de um monte que domina toda a paisagem envolvente, representa um dos pontos mais altos do Concelho, com cerca de 760 metros de altitude. O Santuário de Nª Srª da Assunção, é também Miradouro de primeira qualidade. Junto ao varandim do adro obtém-se uma rara e vasta paisagem, cobrindo a vizinha Sanábria, Montesinho, Bornes, Mirandela e as vilas e aldeias vizinhas num raio de 100km. A sua história é milenar visto ter existido um castro neste magnífico monte, que justamente foi escolhido pela sua capacidade de Posto de Vigia. Possui uma igreja de nave única e capela-mor rectangulares, várias capelinhas espalhadas pelo recinto e um monumental escadório, tudo envolto em imensos tufos de floresta. 
IGREJA MATRIZ


HABITACIONAL 
Do património de habitação, merecem referência especial as modestas e antigas casas de raiz rural, localizadas na parte velha da vila, junto do “Arco de D. Dinis”, onde, segundo a tradição, se terá localizado o bairro dos judeus. Aparecem ainda, aqui e além, velhas casas típicas da lavoura, compostas de rés-do-chão – onde eram guardadas as alfaias, produtos agrícolas e acomodados os animais domésticos – e um andar para habitação. Do outro lado da rua têm varanda e alpendre. Por outro lado, existem diversos solares brasonados, testemunhas de uma época, marcada pelo domínio da aristocracia local. 
Destacam-se, pela sua raridade arquitectónica: 

Solar dos Capitães-Mores 
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Casa brasonada do séc. XVIII, mandada construir pelo Capitão-Mor de Vila Flor. Situa-se no Largo do Rossio. Tem oito compartimentos e demais dependências no rés-do-chão. Em 1989 pertencia aos descendentes da família Pinto de Figueiredo.  

Solar dos Condes de Sampaio
 Também conhecido por Casa do Paço. Foi construído no séc. XVII no lugar do castelo. Tem numa das esquinas a pedra de armas dos titulares. Fica situado no Largo dos Condes de Sampaio. Compõe-se de 13 compartimentos, tem enormes dependências agrícolas e duas garagens. Em 1989 era propriedade da família Miller Guerra.  

Solar dos Lemos 
Mandado construir pelo Dr. João de Seixas Caldeira da Fonseca e Lemos, por volta de 1700. Estilo D. João V, sumptuoso e elegante, de primoroso rendilhado em granito, é, sem dúvida, um dos melhores edifícios particulares do Concelho de Vila Flor e um dos mais belos do Distrito de Bragança. A alta cabeceira da grandiosa porta de entrada está numa posição feliz com o Brasão, que é, sem favor, um perfeito trabalho de granito, pertencente à família Pinto de Lemos. Aqui viveu, duante cerca de quarenta anos, com a sua mulher e família, Raúl de Sá Correia, fundador do Museu. 

MUSEUS 

Museu Municipal Dra Berta Cabral  
Situado no largo Dr. Alexandre de Matos, perto da Igreja Matriz, o Museu Dr.ª Berta Cabral foi fundado em 1957, por Raúl de Sá Correia, antigo secretário da Câmara Municipal e director do Museu até à sua morte, em 1993. Antigo Solar dos Aguilares (primeiros donatários de Vila Flor) e antigo Paços do Concelho, o edifício do séc.XII/XIII, é armoriado com as Armas Reais na fachada principal, a Flor de Liz, (símbolo da Vila), e as armas dos Aguilares (duas águias) na fachada poente. 

Ali funcionaram também o talho municipal, a repartição das finanças, o Posto da Guarda e a Biblioteca Municipal. Possui cerca de 3000 peças, ofertas de filhos e amigos desta terra, oriundas na sua esmagadora maioria deste Concelho. É constituído por colecções de pintura, arqueologia, etnografia, artesanato africano, arte sacra, numismática e medalhística.
Casa Museu da Família Vila Real - Benlhevai 
António Fernando Vila Real nasceu em Benlhevai, concelho de Vila Flor. Cresceu amando a sua terra e a sua gente. Consigo cresceu também o sonho de guardar, não só na memória mas também fisicamente, tudo o que via e o rodeava: um lugar, uma pedra, um animal, um objecto. Todas estas coisas o fascinavam: os sítios por onde os seus avós, pais e ele próprio passavam, os animais com que conviviam no campo ou em casa; os objectos que tocavam todos os dias… um crucifixo, uma caixinha, uma arma, um prato, uma panela, uma candeia, um escano, uma charrua... Onde podia ele guardar tudo aquilo? E se um dia fundasse um museu? 
 Tocado pela grande vontade de realizar o seu sonho, um dia abriu as portas da casa que fora de seus pais e nas salas, quartos, cozinha e adega, distribuiu de forma ordenada: colecções de animais devidamente conservados; colecções de armas, loiças, cachimbos e conchas; objectos africanos, romanos, árabes e do paleolítico; colecções de santos e objectos religiosos; colecções de objectos de iluminação - candeias, lampiões; instrumentos musicais e de lavoura; livros, sobretudo políticos, pertença de seu sogro Dr. Fernando Duarte de Azevedo Antas. A este espólio juntou toda a história da sua família com fotos, documentos, livros e objectos pessoais. Nasceu assim a Casa Museu da Família Vila Real, que tenciona legar à freguesia de Benlhevai. Gesto de ternura e carinho para com a terra que o viu nascer.

Produtos e Sabores 
A agricultura é o sector com mais peso e tradição na economia do Concelho. O azeite e a azeitona são produtos de excelência e presença em todas as explorações agrícolas. A confirmar a vitalidade deste sector, está a existência dos cerca de uma dúzia de lagares em funcionamento no Concelho, bem equipados, de acordo com as mais modernas técnicas para a extracção dos azeites: Virgem-Extra , Biológico e DOP (Denominação de Origem Protegida) Trás-os-Montes. 

A vinha e o vinho têm igualmente grande potencialidade e valor económico. Uma substancial área do Concelho faz parte da Região Demarcada do Douro, onde se produz o Vinho do Porto e o DOP Douro. 
A criação de gado é outra actividade importante, pois os rebanhos de ovinos e caprinos espalham-se por todo o Concelho com zonas de excelentes pastos, com destaque para o queijo terrincho D.O.P. comercializado em lojas gourmet e grandes superfícies do país. 
Outros produtos agrícolas são uma referência, quer em termos económicos, quer pelas suas excelentes qualidades, desde a fruticultura, a horticultura, os legumes e os frutos secos (em especial a amêndoa). 

A sustentação desta actividade agrícola é conseguida numa razoável zona do Concelho, o Vale da Vilariça, abençoado pela água das 3 barragens que o servem. Pode ainda fazer-se referência aos produtos Agro-Industriais: produção, embalamento e comercialização de cogumelos, localizada na freguesia de Benlhevai. Estão aqui instaladas as maiores empresas do País, neste sector. Também as águas minerais naturais têm no Concelho uma unidade que comercializa a marca Frize, com implantação nacional e uma substancial cota de mercado.

Artesanato 
As artes e ofícios tradicionais vêm fazendo parte da ruralidade da região, integradas na pluractividade de muitas famílias, orientadas para ocupação de tempos livres e ainda para auto-suficiência, sendo a arte exercida em oficinas na própria habitação. 

Apesar da escassez de artesãos e da dificuldade de transmissão de saberes, ainda existem belos exemplares de: Rendas e bordados, colchas de linho e lã e tapetes; ferraria; confecção tradicional de calçado; albardaria; alfaiates e costureiras; carpintaria; funilaria; tanoaria e latoaria; estatuetas esculpidas em madeira, ou bonecos toscos; tecelagem, mantas de farrapos, cobertores de lã de ovelha e camisolas de lã ou de malha.

AR LIVRE 

Vale da Vilariça 
Situado a nascente do Concelho e na Região Demarcada do ouro, encontra-se um dos mais férteis vales do País: o Vale da Vilariça. 
Com características próprias de solo e microclima muito particular, destaca-se a produção e comercialização de fruta (melão, melancia, pêssego e citrinos), azeite e vinho de altíssima qualidade. 

Rio Tua 
Este Rio, junto aos açudes que o embelezam, conta com várias azenhas existentes no Concelho, nas aldeias de Vilarinho e Ribeirinha. 
Afluente da margem direita do rio Douro onde desagua junto à localidade de Tua, é palco de actividades lúdicas, recreativas e desportivas, com descidas de barco e canoa, zonas aprazíveis para banhos de água e sol e a ainda para a pesca de espécies autóctones. A ornar o concelho de Vila Flor sobressaem grandes montados e vales férteis, criando condições e um habitat natural à diversidade de espécies aqui existentes: 

A Fraga do ovo 
 Está situada junto à estrada em Candoso. É interessante devido à sua forma e por pertencer ao tipo de fragas bolideiras. Várias lendas andam ligadas à mesma e por ali partiram os concelhos medievais de Santa Cruz da Vilariça e Freixiel, Vilarinho da Castanheira e, mais tarde, Vila Flor; - 

A Fraga dos Mal Casados 

Em Carvalho de Egas, é uma formação de dois penedos que, tendo em conta a sua forma, mais parecem duas pessoas de costas uma para outra. Por isso o povo chama-lhes os “mal casados”. Situam-se junto à estrada de Santa Cecília.

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