01/07/2012

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ESTA SEMANA NO
"UNIÃO"

Berta Cabral considera 
"IMORAIS" AJUDAS DE CUSTO DOS MEMBROS DO EXECUTIVO

 A presidente do PSD/Açores, Berta Cabral, considerou ontem "absolutamente imoral" a atribuição de ajudas de custo a membros do executivo açoriano quando a sede da sua Secretaria Regional está localizada fora da ilha de residência. "É uma questão absolutamente imoral", afirmou Berta Cabral, em declarações aos jornalistas, comentando os dados que constam da resposta do Governo dos Açores a um requerimento apresentado pelos social-democratas no parlamento regional sobre as ajudas de custo dos membros do executivo açoriano. 

Para Berta Cabral, não está em causa a "legalidade ou ilegalidade” das ajudas de custo, mas a "moralidade e a ética”, considerando que o "exemplo” tem que ser dado pelos governantes. “Nem tudo na vida se rege pela legalidade. É pela moralidade e pela ética.

 O exemplo tem que vir de cima, os governantes têm que ser os primeiros a dar o exemplo", frisou a líder regional social-democrata. Berta Cabral, que é também candidata do PSD à presidência do Governo dos Açores, prometeu que, caso vença as eleições previstas para Outubro, "um Governo do PSD nunca, em tempo algum, aceitaria que um dos seus membros estivesse a receber ajudas de custo dentro da sua própria casa só porque foi nomeado para uma secretaria que tem sede noutra ilha". "Não se pode compreender que, numa região com salário mínimo de 500 euros, haja secretários a receber quando estão em casa ajudas de custo superiores ao dobro de qualquer salário mínimo", frisou. 

A crítica da líder regional social-democrata deve-se ao facto de alguns membros do executivo regional terem mudado a sua residência oficial para a ilha onde está localizada a sede da sua Secretaria Regional, o que faz com que recebam ajudas de custo quando se encontram fora dessa ilha. 

* Concordamos é imoral, mas é uma imoralidade comum ao PSD, PS e CDS nas ilhas ou no continente, ainda nos lembramos do actual ministro do MAI, que tem casa próximo de Lisboa e recebia subsídio de nortenho e outro que trocou a lambreta por um carro de 86 mil euros.


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