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Simulação de acidentes automóveis
é das fraudes mais comuns nos seguros
As fraudes nos seguros duplicaram entre 2007 e 2011. De acordo com dados da seguradora Liberty os casos de fraude passaram de 1% para 2% da totalidade do número de sinistros.
Os números resultam da atividade desta seguradora, que é uma das dez maiores a operar em Portugal, mas servem como retrato para todo o sector segurador. A crise económica é a principal razão apontada para este forte crescimento das práticas fraudulentas nos seguros.
O empolamento dos danos reclamados e a simulação de acidentes no ramo automóvel estão entre as práticas fraudulentas mais detetadas. A tentativa de atribuir a acidentes de trabalho a ocorrências da vida privada e o crescimento de sinistros no risco elétrico que cobre avarias eletrodomésticos em habitações e estabelecimentos comerciais, são outros casos que têm vindo a registar uma subida significativa nos últimos cinco anos.
Igualmente significativo é facto das chamadas pequenas fraudes, onde o valor reclamado é inferior a 500%, ter disparado em mais de 500% nos últimos cinco anos. Nas empresas e indústrias verificam-se ainda práticas fraudulentas relacionadas com furtos e incêndios.
O aumento da sinistralidade tem consequências ao nível do prémio, pelo que a subida da fraude tem consequências para todos os clientes de seguros. Estima-se, a nível global, que entre 10 a 15% dos prémios são inflacionados por danos fraudulentos, de acordo com informação dada ao Dinheiro Vivo por Alda Correia, responsável pela Unidade Especial de Investigação da Liberty Seguros.
A luta contra a fraude tem sido uma prioridade crescente no setor, o que passa por intervir mais cedo e provar a fraude antes do pagamento. No caso da Liberty houve uma subida de 94% nas tentativas de fraude detetadas antes do pagamento entre 2007 e 2011. Enquanto as fraudes identificadas após o pagamento subiram 4%.
O reforço no combate à fraude também é visível no aumento dos processos criminais relacionados com este tipo de práticas, tendo levado já à identificação de redes de simulação de acidentes automóveis, entre outros.
* Portuga, vulgo TUGA, é assim, franqueza franquezinha não tem que se queixar dos governantes, a massa é a mesma!
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