15/02/2012




HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Grandes competições de futebol 
quase paralisam mercados

Estudo do BCE mostra forte queda na actividade, sobretudo em jogos das próprias selecções.

Quando os árbitros dos jogos entre o Chile e as selecções de Suíça, Espanha e Brasil, apitaram para o início das partidas, a actividade na bolsa de valores do país praticamente parou. O número de negócios e de volume transaccionado por minuto caiu acentuadamente, um fenómeno que só encontra paralelo nas bolsas de Argentina e Brasil, ou não fossem os sul-americanos apaixonados por "bola".

As conclusões são de um estudo do BCE, que analisou o impacto de jogos do Mundial de futebol da África do Sul, de 15 selecções - muitos disputados durante os horários de negociação - na actividade das bolsas dos respectivos países, incluindo Portugal.

As conclusões gerais são que os mercados accionistas "estavam a seguir os desenvolvimentos no relvado e não tanto nas plataformas de negociação", referem os autores do documento. Esta desatenção aos mercados afectou não só as transacções como o processo de formação de preços, sobretudo, e em ambos os casos, quando jogava a selecção ‘da casa'. "Comparando com situações normais de mercado, o número médio de negócios caiu 54% se a equipa nacional estava a jogar, enquanto o volume recuou 55%", refere o estudo, acrescentando que, "um golo provocou uma descida adicional de 5% nas transacções".


* A Tribo do Futebol, escreveu há muitos anos Desmond Morris, procure-o num alfarrabista e leia-o.


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