15/02/2012

ALMORRÓIDA POUPADINHA


Como evitar o endividamento 
                                   em tempo de crise

por Margarida Vaqueiro Lopes


Ter um mapa de despesas é uma das regras básicas para não perder o controlo das contas.

Em tempos de crise, conseguir evitar o sobreendividamento tem sido o desafio de muitas famílias que nunca tinham pensado passar por situações de dificuldade financeira. O aumento dos impostos e dos preços dos bens essenciais está a encolher progressivamente os rendimentos das famílias. No entanto, o importante é não entrar em pânico e estar muito atento a algumas dicas e esclarecimentos

1. Qual a diferença entre uma pessoa endividada e um sobreendividado?
Antes de mais é preciso esclarecer uma dúvida comum: endividadas são todas as pessoas que têm dívidas mas que conseguem cumprir os pagamentos. Já os sobreendividados são todos aqueles que já não conseguem fazer face às dívidas contraídas e, por isso mesmo, se encontram numa situação de incumprimento.

2. Organize o seu orçamento familiar
Antes de mais, faça uma mapa de receitas e despesas para compreender para onde está a ir o seu dinheiro e identificar gastos supérfluos. Anote diariamente as suas despesas no mapa e verifique quanto é que cada uma pesa no orçamento. O ideal seria poupar, pelo menos, 10% do que ganha. Caso ainda não consiga, estabeleça esse objectivo e assuma-o como uma fatia do seu orçamento familiar.

3. Créditos não devem ultrapassar os 40% das contas mensais
Sem deixar de ter em conta que cada família é um caso, idealmente o aglomerado de todos os créditos contraídos pela família não deveria ultrapassar 40% do seu orçamento. Se prevê que esse valor possa aumentar tenha atenção porque está na zona vermelha e os alarmes vão começar a soar. Para evitar que isso aconteça, comece por eliminar as dívidas com as taxas de juro mais elevadas.

4. Cuidados a ter com os cartões de crédito
Antes de mais, atente à modalidade de pagamento do cartão. Pode pagar o total da dívida a 100% ou apenas uma parcela. Os consumidores que escolham a primeira opção beneficiam da isenção de juros, enquanto na segunda hipótese terão de pagar juros sobre o valor que não liquidaram.


IN "DIÁRIO ECONÓMICO"
15/02/12

NR: Fique atento a estes conselhos que a Sra. D. Margarida Vaqueiro Lopes coligiu para si.


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