HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
China e EUA isolam Bruxelas
na nova taxa sobre a aviação
Pequim ameaça com “guerra comercial” e Washington fala em “medidas” de retaliação se a UE não suspender a taxa sobre carbono das companhias aéreas.
A União Europeia ficou ontem ainda mais isolada, quando a China se juntou aos EUA e ameaçou Bruxelas com uma ‘guerra comercial' caso a proposta de aplicação às companhias aéreas de uma taxa sobre o carbono não seja suspensa. "A China já disse muitas vezes que se opõe à imposição unilateral por parte da Europa" da taxa sobre o carbono, disse o porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Liu Weimin. A imprensa oficial chinesa já classificou o imposto europeu de "uma barreira comercial aplicada em nome da protecção ambiental".
A reacção de Pequim surge depois de na quarta-feira o tribunal europeu de justiça ter determinado que Bruxelas poderá obrigar todas as companhias aéreas que voem de e para os aeroportos situados em território europeu a pagar por uma parte das emissões de carbono, uma medida que deverá custar 18,2 mil milhões de euros ao sector até 2020, segundo as estimativas das organizações do sector.
"A decisão pode desencadear uma guerra comercial entre a Europa por um lado e os EUA e a China por outro", disse à AFP uma fonte bem colocada do sector da aviação.
* Os sacanas dos americanos e chineses querem lá saber do ambiente, que lhes interessa o bem estar dos vindouros, se entretanto os poluidores responsáveis já morreram.
Uma coisa é certa, a União Europeia vai vergar até se lhe ver as nalgas.
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