18/10/2011


HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"



Pensões vitalícias dos antigos gestores
. escapam a cortes

A esmagadora maioria dos antigos titulares de cargos políticos vai ficar livre de um esforço especial adicional no âmbito da medida que corta pensões (regime geral e público) e salários públicos, mostra o Orçamento do Estado do próximo ano, avança o Diário de Notícias.

Segundo a mesma fonte, quando todos os pensionistas que ganham acima de 485 euros vão sentir o peso da austeridade.
O JN apurou que a larga maioria das subvenções mensais vitalícias pagas a personalidades da política portuguesa recebe a benesse em 12 prestações mensais.

Como o Governo, na proposta de lei do Orçamento do Estado, apenas prevê ficar com o 13º e o 14º mês das subvenções. A medida terá pouco ou nenhum alcance.

"Que eu saiba, nessas subvenções não existe subsídio de Natal, nem de férias. Nem teriam de haver, pela simples razão de, tecnicamente, não serem pensões", atira Luís Mira Amaral, um dos muitos ex-políticos que têm direito a esse tipo de apoio. O ex-ministro "não tem conhecimento" de casos fora do esquema das 12 mensalidades.


* A classe política é organizada prevista e desavergonhada. Quando redige leis para seu próprio benefício, leia-se compensações monetárias, atribui nomes, neste caso "subvenções", para que cortes atribuídos aos restantes cidadãos não afecte aqueles priveligiados.
Porque é que a estes "barões" não se lhes retira 1/6 da subvenção mensal vitalícia em 2012 e 2013, tendo em conta que muitos deles têm mais que um cargo em conselhos de administração???


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