Nascimento | 9 de Julho de 1951 (59 anos) Viseu |
Ocupação | professor universitário e político |
Cônjuge | Bárbara Guimarães |
Manuel Maria Carrilho | |
Ministro de Portugal | |
Mandato: | XIII Governo Constitucional
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Precedido por: | António Coimbra Martins |
Sucedido por: | Augusto Santos Silva |
Partido: | Partido Socialista |
Manuel Maria Ferreira Carrilho (n. Viseu, 9 de julho de 1951), professor universitário e político português.
Viveu em Viseu até aos dezoito anos de idade, onde o pai, Manuel Engrácia Carrilho, foi Governador Civil e Presidente da Câmara Municipal. Já na capital, licenciou-se em Filosofia, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1975), de onde passou para a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova, doutorando-se em Filosofia Contemporânea (1985). Aí encetou a sua carreira académica, tendo realizado provas de Agregação (1993) e ascendido a Professor Catedrático (1994). A sua investigação incide sobretudo nas áreas da filosofia do conhecimento e das ciências, nas teorias da argumentação e da retórica e nos problemas de comunicação e política. Participou num sem número de academias e outras instituições internacionais (como o Collège International de Philosophie ou a International Society for the Study of Argumentation) e, além disso, criou e dirigiu as revistas Filosofia e Epistemologia1979-1984), Crítica (1987-1993) e foi colaborador da Argumentation, Culture/Europe e Hermes. É autor dos livros Razão e Transmissão da Filosofia (1987), Elogio da Modernidade (1989) Rhétorique de la Modernité (1992), Aventuras da Interpretação (1995), Rationalités (1997), Hipóteses de Cultura (1999), O Estado da Nação (2001) e O Impasse Português (2005). (
Fora do ensino, exerceu, pontualmente, funções de natureza política. Militante do Partido Socialista desde a década de 1980, teve um lugar na Comissão Política do PS (1996) e foi chamado a integrar os XIII e XIV Governos Constitucionais, chefiados por António Guterres, como Ministro da Cultura (1995-2000). Foi nessa altura responsável pela institucionalização e definição de objectivos centrais do Ministério da Cultura, até então inexistente. Em 2000 foi para a Assembleia da República, como deputado eleito pelo Círculo do Porto, participando nas Comissões Parlamentares de Negócios Estrangeiros e de Assuntos Europeus, além de ser vice-presidente do seu Grupo Parlamentar (2002-2008). Candidato do PS à presidência da Câmara Municipal de Lisboa (2005), perdeu para Carmona Rodrigues, ficando como vereador (2005-2006). Actualmente é Representante Permanente de Portugal na UNESCO, em Paris (desde 2009).
Na imprensa, publicou crónicas no jornal francês Le Monde e nos nacionais Expresso, Público, Jornal de Letras, Artes e Ideias e Diário de Notícias, onde manteve uma coluna semanal até ao fim de 2008.
Distinguido várias vezes, recebeu a Medalha Picasso-Miró da UNESCO (1998), o European Archaeological Heritage Prize (1999), foi agraciado com a Gran Cruz da Orden de Merito Civil, por Juan Carlos de Espanha (1966), com a Grã-Cruz da Ordem do Rio Branco, por Fernando Henrique Cardoso (1997), e com a Grand Officier da Légion d' Honneur, por Jacques Chirac (1999).
Manuel Maria Carrilho tem três filhos e é casado com Bárbara Guimarães.
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