.
.
HOJE NO
"A BOLA"
Volta a Portugal nas mãos
de António Costa
A
Diretora Geral de Saúde Graça Freitas esclareceu ontem em conferência
de imprensa que o eventual regresso das provas de ciclismo e,
especificamente da Volta a Portugal (entre 29 de julho e 9 de agosto),
será uma decisão política, do Governo, embora baseada num parecer da
DGS.
.
«Se for aprovada a
abertura das provas de ciclismo existirá um código de conduta em que as
parte interessadas se comprometem em aplicar o que constar no plano de
contingência. Depois de analisado, veremos tudo o que nele está
contemplado e se faz parte das boas práticas. Se alguma coisa estiver
omissa faremos essa proposição e se estiver menos bem também diremos»,
explicou, traçando um paralelismo entre a situação excecional que
permitiu o regresso do futebol de I Liga e o da Volta a Portugal:
«Haverá uma fase de negociação e a Direção Geral de Saúde emitirá um
parecer, a decisão para a existência da Volta a Portugal e de outras
provas de ciclismo ultrapassa-nos, pertence ao governo. À DGS compete
observar os planos de contingência que nos serão apresentados e
verificar se existe um código de conduta. Tal como fizemos no futebol
daremos um parecer no qual diremos se estamos ou não de acordo com o que
nos é proposto».
Graça Freitas acrescentou que o
documento a analisar prevê «tudo aquilo que a federação propõe fazer do
ponto de vista preventivo e do ponto de vista reativo».
PLANO ENTREGUE
No
seguimento da reunião efetuada terça-feira com a Direção Geral de
Saúde, a Federação Portuguesa de Ciclismo procedeu ainda ontem à entrega
do plano de contingência para a reabertura das provas.
Perante
o trabalho realizado, que prevê medidas cuidadosas e a recetividade da
DGS para colaborar no processo, o otimismo reina na federação de
ciclismo.
«Fizemos tudo o que nos foi possível, numa
sintonia perfeita com todos os interessados no processo. Este é talvez o
maior desafio para o ciclismo em termos desportivos, económicos e na
vertente política e sanitária. Estou convencido que o trabalho que foi
desenvolvido irá dar os seus frutos para bem da modalidade», afirmou a A
BOLA Filipe Quintas, médico das Seleções Nacionais e um dos principais
intervenientes na elaboração do plano.
* Somos fãs de provas de ciclismo e a Volta a Portugal está no coração mas não arriscaríamos uma volta com uma data de labregos nas bermas da estrada a ensaiar macacadas e potencialmente a espalhar covid. E correr de máscara ou viseira está fora de questão.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário