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Entre os mitos associados à
pandemia está o consumo de limão, sugerido em muitas páginas da
internet. Uma delas escreve a receita, dizendo que se deve misturar o
sumo do limão com bicarbonato de sódio e que as pessoas em Israel não
estão preocupadas com o novo coronavírus porque o fazem de forma
habitual. "Mata imediatamente o vírus", lê-se na mensagem.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Os falsos remédios que se
inventam contra a Covid-19
Demasiado
tempo livre, ganância, especulação ou até falta de honestidade são
alguns dos motivos que se podem apontar para o surgimento de falsas
mezinhas que ajudam a curar ou a prevenir uma pandemia, para a qual não
há cura, ainda.
Há sempre quem
invente uma mezinha para qualquer doença que surja, ou quem atribua a
ingredientes simples a cura contra os malefícios de doenças como a
Covid-19, doença que nem a comunidade médica entente ainda em toda a sua
extensão.
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QUER ALHO? |
As
preocupações com o surgimento de informações enganadoras como esta vêm
de longe. Em fevereiro, o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde
(OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou: "Não estamos apenas a lutar
contra uma epidemia; nós estamos a lutar contra uma infodemia".
"Combater a desinformação e combater a infodemia é a chave para derrotar
o surto", escreveu numa outra publicação:
A desinformação relativa a esta nova doença é também ela global, perigosa e até criminosa.
Informações
falsas a circular nas redes sociais levaram centenas de iranianos a
ingerir álcool adulterado contra o novo coronavírus. Quase 300 pessoas
morreram.
O alho é outro dos alimentos-milagre
apontado como salvação mundial. A OMS esclareceu que apesar de ser "um
alimento saudável que possa ter algumas propriedades antimicrobianas",
não há evidências de que comer alho possa proteger as pessoas do novo
coronavírus.
O jornal "South China
Morning Post" deu a conhecer o caso de uma mulher que teve de ser
internada após consumir mais de um quilo de alho cru contra a infeção.
A
Agência para a Regulamentação dos Alimentos e Medicamentos (FDA)
norte-americana escreveu cartas de aviso a empresas que estavam a vender
online substâncias que alegavam vencer a doença, entre elas óleos e
chás, e explicou que "não há vacinas, medicamentos ou produtos
experimentais aprovados atualmente disponíveis para tratar ou prevenir o
vírus".
* A verdade é que vigaristas encontram-se mil mal se dê uma topada numa pedra mas burros e crédulos são quase tantos.
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